O CONSUMO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS, POR PARTE DA POPULAÇÃO, TEM GERADO UMA MAIOR CONTAMINAÇÃO NO MEIO AQUÁTICO, JÁ QUE É POSSÍVEL ENCONTRAR RESÍDUOS DE COMPOSTOS FARMACOLÓGICOS NA ÁGUA. OS FÁRMACOS, POR SUA VEZ, CARACTERIZADOS POR APRESENTAREM ALTA TOXICIDADE, ALTA PERSISTÊNCIA AMBIENTAL E ALTO POTENCIAL DE BIOACUMULAÇÃO, ENCONTRASSEM EM CONCENTRAÇÕES NA FAIXA DE μG.L-1 E NG.L-1 E QUANDO LANÇADOS NOS CORPOS HÍDRICOS PODEM PROVOCAR EFEITOS ADVERSOS NOS ECOSSISTEMAS, POIS SUA TRANSFORMAÇÃO PODE SER COMPENSADA POR SUA CONTÍNUA INTRODUÇÃO NO MEIO AMBIENTE. DENTRE ESTES CONTAMINANTES, OS ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO-ESTEROIDAIS SÃO OS MEDICAMENTOS MAIS COMERCIALIZADOS EM TODO O MUNDO E DOS QUAIS FAZ PARTE O DICLOFENACO DE POTÁSSIO, TEM TÊM SIDO AMPLAMENTE ENCONTRADOS NAS MATRIZES AQUÁTICAS. COMO OS TRATAMENTOS CONVENCIONAIS DE ÁGUA NÃO DEMOSTRAM EFICÁCIA PARA REMOVER TAIS COMPOSTOS, É NECESSÁRIO ESTUDAR TÉCNICAS DE PÓS-TRATAMENTO PARA COMPLEMENTAR O TRATAMENTO BIOLÓGICO. ESSAS TÉCNICAS PODEM SER DESENVOLVIDAS ATRAVÉS DA REALIZAÇÃO DE ESTUDOS RELACIONADOS A DEGRADAÇÃO E A ENSAIOS DE FITOTOXICIDADE. NESTE CONTEXTO, O OBJETIVO DESTE TRABALHO FOI ESTUDAR A INFLUÊNCIA DOS ÍONS INORGÂNICOS CLORETO E NITRATO NA FITOTOXICIDADE DOS SUBPRODUTOS DA DEGRADAÇÃO DO DICLOFENACO DE POTÁSSIO POR FOTÓLISE SOLAR. O ESTUDO REALIZADO VERIFICOU QUE A PRESENÇA DO ÍON CLORETO APRESENTA INFLUÊNCIA NA TOXICIDADE DA SOLUÇÃO DE DICLOFENACO SUBMETIDA AO PROCESSO DE FOTÓLISE SOLAR, NOS MENORES TEMPOS DE TRATAMENTO. JÁ A PRESENÇA DO ÍON NITRATO NÃO APRESENTA INFLUÊNCIA SIGNIFICATIVA NA TOXICIDADE DAS AMOSTRAS ESTUDADAS APÓS O TRATAMENTO.