O presente artigo discute a maneira como quatro compêndios de história da literatura brasileira registram narrativas de temática homoerótica, bem como as estratégias discursivas para silenciar o tema homoerótico centralizado em narrativas brasileiras ou mesmo negativizá-lo, optando-se por uma visão excludente e discriminatória. A discussão parte de uma postura de resgate e crítica dos modos de representação do homoerotismo na literatura brasileira a partir de perspectivas canonizantes.