A ESCLEROSE MÚLTIPLA É CONSIDERADA UMA ENFERMIDADE INFLAMATÓRIA, PROVAVELMENTE AUTO-IMUNE, CARACTERIZADA POR INFLAMAÇÃO E DESMIELINIZAÇÃO DA SUBSTÂNCIA BRANCA DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL. ACOMETE, PREFERENCIALMENTE, ADULTO JOVENS, INICIANDO-SE ENTRE OS 20 E 40 ANOS, SENDO MAIS FREQUENTE ENTRE AS MULHERES. O QUADRO CLÍNICO SE MANIFESTA, NA MAIOR PARTE DAS VEZES, POR SURTOS OU ATAQUES AGUDOS, PODENDO ENTRAR EM REMISSÃO DE FORMA ESPONTÂNEA OU COM O USO DE CORTICOSTEROIDES (PULSOTERAPIA). ALTERAÇÕES FÍSICAS E MENTAIS ASSOCIADAS AO ENVELHECIMENTO PODEM SER SEMELHANTES OU SE SOBREPOREM AOS SINTOMAS DA EM. TAIS SINTOMAS PODEM INCLUIR FRAQUEZA MUSCULAR, PROBLEMAS DE EQUILÍBRIO, FADIGA, ALTERAÇÕES VISUAIS, COMPROMETIMENTO COGNITIVO (COMO PROBLEMAS DE PENSAMENTO E LEMBRANÇA) E DISTÚRBIOS DO SONO. O PRESENTE TRABALHO TEVE COMO OBJETIVO ABORDAR A CLONAGEM TERAPÊUTICA COMO MÉTODO INOVADOR NO TRATAMENTO DA ESCLEROSE MÚLTIPLA. CONSISTE EM UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA INTEGRATIVA, NA QUAL AS BASES DE DADOS DO MEDLINE/PUBMED, LILACS, SCIELO, DOT LIB E REVISTAS ELETRÔNICAS DE SAÚDE FORAM CONSULTADAS PARA O LEVANTAMENTO DE ARTIGOS CIENTÍFICOS PUBLICADOS EM PERIÓDICOS INDEXADOS E LIVROS. A CLONAGEM TERAPÊUTICA EMPREGA CÉLULAS-TRONCO EMBRIONÁRIAS, AS QUAIS SÃO CULTIVADAS SOB CONDIÇÕES ESPECIAIS E INDUZIDAS À DIFERENCIAÇÃO EM CÉLULAS DO TECIDO DE INTERESSE, VISANDO A OBTENÇÃO DE TECIDOS ESPECÍFICOS. NO CASO DA APLICAÇÃO DA CLONAGEM TERAPÊUTICA PARA O TRATAMENTO DA ESCLEROSE MÚLTIPLA, AS CÉLULAS-TRONCO EMBRIONÁRIAS SÃO INDUZIDAS À DIFERENCIAÇÃO EM CÉLULAS HEMATOPOIÉTICAS, ESPECIFICAMENTE OS LINFÓCITOS T, CUJO OBJETIVO PRINCIPAL É EQUILIBRAR A DEPLEÇÃO DE LINFÓCITOS PARA ELIMINAR A AUTOIMUNIDADE PATOLÓGICA.