A SENSAÇÃO DOLOROSA É CONSIDERADA UNIVERSAL, INDEPENDENTE DE QUALQUER VARIÁVEL, IDADE, CONDIÇÃO SOCIOECONÔMICA, SEXO OU CULTURA. A DOR TAMBÉM É CONSIDERADA COMO UM PROBLEMA GRAVE DE SAÚDE PÚBLICA, ESTUDOS DE PREVALÊNCIA DA DOR CRÔNICA EM IDOSOS SUGEREM QUE SEU AUMENTO ESTÁ ASSOCIADO AOS PROCESSOS INERENTES ENVELHECIMENTO. A DOR CRÔNICA É AQUELA QUE SE PROLONGA POR VÁRIOS MESES OU ANOS E MUITAS VEZES É A PRINCIPAL CAUSA DE LIMITAÇÕES FUNCIONAIS. POR SER UMA EXPERIÊNCIA SENSORIAL E EMOCIONAL DESAGRADÁVEL, A DOR CRÔNICA É ASSOCIADA A UM PREJUÍZO REAL E POTENCIAL NA VIDA DO IDOSO, UMA VEZ QUE PODE APRESENTAR COMORBIDADES COM TRANSTORNOS PSIQUIÁTRICOS, PRINCIPALMENTE A DEPRESSÃO. ALGUNS ESTUDOS TÊM ABORDADO A PREVALÊNCIA DA DOR CRÔNICA EM INDIVÍDUOS IDOSOS E SEU IMPACTO NA SUA QUALIDADE DE VIDA. DESSA FORMA, O PRESENTE TRABALHO REALIZOU UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA NAS BASES DE DADOS LILACS, SCIELO E MEDLINE DOS ANOS DE 2008 ATÉ 2018, PARA VERIFICAR A ASSOCIAÇÃO ENTRE AS VARIÁVEIS DOR CRÔNICA, DEPRESSÃO E QUALIDADE DE VIDA NO ENVELHECIMENTO. ATUALMENTE, TÊM SIDO LEVANTADOS ALGUNS QUESTIONAMENTOS SOBRE ESSA ASSOCIAÇÃO, PORÉM, AINDA HÁ UM LAPSO DE CONHECIMENTO DAS SITUAÇÕES CLÍNICAS QUE CURSAM COM DORES FREQUENTES NO ENVELHECIMENTO, ISSO LEVA A UM SUBDIAGNÓSTICO E AO TRATAMENTO INADEQUADO DA DOR EM IDOSOS.