O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO ACARRETA COMPROMETIMENTO FUNCIONAL QUE POTENCIALIZA QUANDO O IDOSO TEM HANSENÍASE, ISSO PORQUE É UMA DOENÇA INFECTO CONTAGIOSA DE EVOLUÇÃO CRÔNICA, QUE SE NÃO TRATADA OPORTUNAMENTE CAUSA INCAPACIDADES FÍSICAS E DEFORMIDADES. ESTE ESTUDO TEM O OBJETIVO IDENTIFICAR OS ASPECTOS CLÍNICOS E EPIDEMIOLÓGICOS DA HANSENÍASE EM IDOSOS POR SEXO, NO ESTADO DA PARAÍBA, NO PERÍODO DE 2010 A 2017.TRATA-SE DE UM ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO, DESCRITIVO, RETROSPECTIVO COM ABORDAGEM QUANTITATIVA. A POPULAÇÃO FOI COMPOSTA POR IDOSOS NOTIFICADOS COMO CASO NOVO DE HANSENÍASE NO PERÍODO DE 2010 A 2017. OS DADOS FORAM COLETADOS NO SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO NO PERÍODO DE MARÇO A MAIO DE 2019. PARA ANÁLISE DESCRITIVA FORAM SELECIONADOS: NÚMERO DE CASOS NOVOS DE HANSENÍASE NA POPULAÇÃO IDOSA CLASSIFICADA POR SEXO, CLASSE OPERACIONAL, FORMA CLÍNICA, GRAU DE INCAPACIDADE FÍSICA E MODO DE DETECÇÃO. FORAM NOTIFICADOS 1.197 CASOS DA DOENÇA NA POPULAÇÃO IDOSA. A HANSENÍASE EM IDOSOS NA PARAÍBA ACOMETE MAIS PESSOAS DO SEXO MASCULINO, CASOS MULTIBACILARES, FORMA DIMORFA E VIRCHOWIANA, GRAU ZERO DE INCAPACIDADE E MODO DE DETECÇÃO POR ENCAMINHADOS. NA PERSPECTIVA DE ELIMINAR A HANSENÍASE COMO PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA NOS DIVERSOS CONTEXTOS, AS AÇÕES DE CONTROLE E PREVENÇÃO DEVEM SER OTIMIZADAS NOS SERVIÇOS DE ATENÇÃO BÁSICA. ATENÇÃO ESPECIAL DEVE SER DIRECIONADA AOS IDOSOS PARA QUE AS INCAPACIDADES ORIUNDAS DA HANSENÍASE NÃO SOMATIZEM AOS PROCESSOS FISIOLÓGICOS DEGRADANTES DO ENVELHECIMENTO, E PROPORCIONE DESSA FORMA, UMA MELHOR QUALIDADE DE VIDA À POPULAÇÃO IDOSA.