OBJETIVA-SE DESCREVER A VIVÊNCIA DE ESTÁGIO DE UMA ACADÊMICA DE ENFERMAGEM FRENTE AO QUESTIONAMENTO SOBRE A VIDA SEXUAL DE MULHERES IDOSAS DURANTE A REALIZAÇÃO DE CONSULTA E COLETA DE CITOLOGIA ONCÓTICA, REFLETINDO SOBRE A PERCEPÇÃO DAS MESMAS AO SEREM EXPOSTAS A TEMÁTICA SEXUALIDADE E O PAPEL DO ENFERMEIRO EM PROMOVER EDUCAÇÃO EM SAÚDE SEXUAL NA TERCEIRA IDADE. APONTANDO QUE A FORMA COMO AS MULHERES VIVENCIARAM A SEXUALIDADE AO LONGO DA VIDA INFLUENCIAM DIRETAMENTE NA PERCEPÇÃO DE SUA SEXUALIDADE NA VELHICE. ESTUDO DESCRITIVO DE CARÁTER NARRATIVO DO TIPO RELATO DE EXPERIÊNCIA EM ESTÁGIO VOLUNTÁRIO EM UMA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA. DIANTE DAS RESPOSTAS OBTIDAS NO QUESTIONAMENTO REFLETE-SE QUE CONSEQUENTE A UM HISTÓRICO SOCIAL DE REPRESSÃO SEXUAL FEMININA E UMA VISÃO CONTEMPORÂNEA PRECONCEITUOSA SOBRE SEXO NA TERCEIRA IDADE É COMUM QUE ESSAS MULHERES ATRIBUAM CARÁTER DE EMANCIPAÇÃO SEXUAL A ESSA FASE DA VIDA, PORÉM OBSERVA-SE QUE É POSSÍVEL VIVENCIAR E GOSTAR DE SEXO DEPOIS DOS 60, PRA ISSO É NECESSÁRIO DESFAZER O ESTIGMA IMPOSTO PELA SOCIEDADE E ENXERGAR O IDOSO COMO UM SER INTEGRAL, ENTENDENDO A SEXUALIDADE COMO PARTE INERENTE E INDISSOCIÁVEL DO SER HUMANO. O ENFERMEIRO TEM NISSO UM IMPORTANTE PAPEL, VISTO QUE É O PRINCIPAL MEDIADOR DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA, PORÉM AINDA ENCONTRA O TABU COMO BARREIRA, NECESSITANDO, JUNTO A SOCIEDADE, REFORMULAR SEU JULGAMENTO SOBRE A TERCEIRA IDADE E A SEXUALIDADE PARA, ASSIM, PODER INTERVIR SEM PRECONCEITO E PROPORCIONAR EDUCAÇÃO EM SAÚDE SEXUAL AOS IDOSOS NA MESMA PROPORÇÃO QUE NAS DEMAIS FAIXAS ETÁRIAS.