A FIBRILAÇÃO ATRIAL (FA) É UMAS DAS ARRITMIAS MAIS FREQUENTES EM PACIENTES IDOSOS. ESSA COMPLICAÇÃO PODE DESENCADEAR OUTRAS PATOLOGIAS A EXEMPLO DO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC), TROMBOEMBOLISMO VENOSO (TEV) E EMBOLIA SISTÊMICA (ES), SENDO NECESSÁRIA ANTICOAGULAÇÃO ORAL. NESSE CONTEXTO, O PRESENTE ESTUDO TEM O OBJETIVO DE ANALISAR A EFICÁCIA DA DABIGATRANA NA TERAPIA ANTICOAGULANTE (TA) EM IDOSOS COM FA. TRATA-SE DE UMA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA DO TIPO REVISÃO INTEGRATIVA, REALIZADA NOS BANCOS DE DADOS BVS, PUBMED E COCHRANE LIBARY COM OS DESCRITORES DE BUSCA: DABIGATRAN, ATRIAL FIBRILLATION, ELDERLY, BENEFITS. ESSES DESCRITORES DE BUSCA FORAM PREVIAMENTE VALIDADOS NA PLATAFORMA DECS (DESCRITORES EM CIÊNCIAS DA SAÚDE). FORAM INCLUÍDOS ARTIGOS PUBLICADOS NOS ÚLTIMOS 5 ANOS, NO IDIOMA INGLÊS, COM TEXTO INTEGRAL DISPONÍVEL GRATUITAMENTE. OS RESULTADOS INDICARAM QUE A DABIGATRANA ESTÁ ASSOCIADA À REDUÇÃO DO RISCO DE AVC, ASSIM COMO, COM MENORES TAXAS DE FENÔMENOS TROMBOEMBÓLICOS EM IDOSOS COM FA. FOI CONSTATADO TAMBÉM QUE A DABIGATRANA REDUZ O RISCO DE HEMORRAGIA INTRACRANIANA DURANTE A TERAPIA ANTICOAGULANTE (TA), QUANDO COMPARADO A ANTAGONISTAS DA VITAMINA K, COMO A VARFARINA; ENTRETANTO, AUMENTA O RISCO DE HEMORRAGIA GASTROINTESTINAL. PORTANTO, É EVIDENTE QUE OS BENEFÍCIOS DESSE FÁRMACO SUPERAM SEUS RISCOS NA TA EM IDOSOS PORTADORES DE FA, O QUE INDICA QUE ELE É UM FÁRMACO EFETIVO E RELATIVAMENTE SEGURO EM MEIO AOS MÉTODOS TRADICIONAIS DE TRATAMENTO. NO ENTANTO, AINDA PERDURA A NECESSIDADE DE ENSAIOS CLÍNICOS MAIS ABRANGENTES QUE ANALISEM ESSES ASPECTOS.