Artigo Anais CONADIS

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-186X

AÇÕES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA O SEMIÁRIDO: AGRICULTURA SINTRÓPICA NO COMBATE À DESERTIFICAÇÃO

Palavra-chaves: AGRICULTURA SINTRÓPICA, DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA, EDUCAÇÃO AMBIENTAL Pôster (PO) AT 09 - Educação e comunicação no Semiárido
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Publicado em 07 de dezembro de 2018

Resumo

Segundo a Lei nº 9.795/99, que instituiu a Política Nacional de Educação Ambiental, por ser um componente essencial e permanente da educação nacional, a educação ambiental  deve estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo. Isso implica ações de educação ambiental, em caráter formal e não-formal, visando conscientizar, criticamente, as comunidades sobre a importância, para as presentes e futuras gerações, de se proteger e preservar o meio ambiente. Na perspectiva legal, para que isso ocorra, as instituições educativas devem promover a educação ambiental de maneira integrada aos seus programas educacionais. Em escolas de formação de técnicos agrícolas, situadas no semiárido, se apresenta como medida relevante inserir nos seus programas modalidades de processos agroecológicos que contribuam para o combate à seca e desertificação. Agricultura Sintrópica, distintamente da tradicional, se apresenta como uma alternativa para esse tipo de ação educacional, ante o poder de regenerar áreas degradadas, visto que concilia produção agrícola com recuperação e conservação ambiental. Extrapolando o convencional, sobretudo, em face à independência de insumos industrializados (agrotóxicos e fertilizantes químicos), essa modalidade, de base agroecológica, permite, mediante técnicas simples de incorporação de matéria orgânica ao solo, a produção de alimentos orgânicos de qualidade e, ao mesmo tempo, recuperação de ecossistemas florestais, solos e nascentes. Este trabalho tem como objetivo divulgar a importância da agricultura sintrópica para produtores rurais, especialmente, agricultores familiares de áreas afetadas pela seca e desertificação. Ações de educação ambiental, nesse sentido, foram realizadas na III Feira de Ciências, da Escola Agrícola de Jundiaí/UFRN, durante dois dias. A atividade foi planejada em três etapas: triagem de material audiovisual sobre agricultura sintrópica; elaboração de folder didático, contendo os princípios dessa agricultura; e apresentação de filmes, em seis sessões de quarenta minutos, aos visitantes, entre os quais, agricultores familiares. Essa ação de educação ambiental incluiu rápida abordagem diagnóstica sobre a temática, realizada sem interferência direta dos facilitadores da ação, nesse momento, e com a finalidade não só de perquirir sobre os conhecimentos prévios do público presente, mas, também, instigar e despertar curiosidades quanto à sintropia. Em seguida, houve exposição de vídeo do “Ernest Gosch”, idealizador da agricultura sintrópica. Ao final, foram distribuídos folders e realizados debates com o público, acerca dos princípios e vantagens da sintrópia. Participaram da ação cerca de 180 pessoas (alunos da EAJ, de escolas da zona rural do RN, membros de associações de agricultores familiares e representantes do Instituto de Desenvolvimento Sustentável do Meio Ambiente-IDEMA). Essa ação também foi desenvolvida com agricultores do município de Parelhas/RN, enquanto projeto de extensão, no evento MEU MUNICÍPIO MEU AMBIENTE, realizado pelo IDEMA. Afinal, compete à educação ambiental formar sujeitos críticos, mediante um processo educativo que, subvertendo a lógica capitalista, combata a degradação ambiental, a desigualdade social e a vulnerabilidade alimentar da população rural, por ela causadas. Divulgar ações eficientes, relativamente a sistemas produtivos que promovam a redução da desertificação, resultante de ambientes naturais degradados por ações antrópicas, como o semiárido nordestino, representa um olhar preocupado em como vencer a insegurança alimentar e gerar renda para os que habitam essas regiões, por meio de atividades agroecológicas conciliadas com as particularidades fitogeográficos da Caatinga. Assegurar a subsistência não implica colocar em risco a saúde, o bem-estar e a segurança da população rural, desde que a atividade econômica que ela desenvolve esteja integrada aos movimentos e ciclos da natureza, como no caso da agricultura sintrópica.

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