Artigo Anais CONADIS

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-186X

CUSTO SOCIAL DOS ACIDENTES COM MOTOCICLETA NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

Palavra-chaves: ACIDENTES DE TRÂNSITO, MOTOCICLISTAS, CUSTOS SOCIAIS Pôster (PO) AT 14 - Problemática urbana no semiárido- conflitos e tensões
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      Os acidentes de trânsito constituem a décima causa de morte no mundo, e estão em primeiro lugar entre as causas externas (WAISELFISZ, 2013). No Brasil, esse tipo de acidente, representa fonte de gastos relacionados à saúde pública, sobretudo os acidentes causados por motocicletas, levando ao aumento de hospitalizações, dos gastos médicos e não médicos. O presente estudo justifica-se por abordar um problema atual da região do semiárido brasileiro, que é o aumento dos acidentes de trânsito relacionados ao aumento da frota de motocicletas (DENATRAN, 2017) e, servir de base para elaboração de políticas públicas de combate a tal problema.\r\n
      Este estudo tem como objetivo geral mensurar os custos sociais (médicos e não médicos) que envolvem os indivíduos vítimas de acidentes com motocicletas, no estado do Rio Grande do Norte (RN), no período de 2008 a 2017. Especificamente objetiva-se descrever a evolução do número de acidentes de trânsito (AT) causados por motocicletas; identificar o perfil das vítimas desses acidentes; e verificar a evolução do crescimento da frota deste veículo no estado.  \r\n
      Esta pesquisa pode ser considerada de natureza descritiva, que tomou como caso de investigação o estado do Rio Grande do Norte, e apresenta análise quantitativa dos dados. Foram utilizados dados secundários, disponíveis em bancos de dados do Ministério da Saúde (DATASUS), do Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT) e do Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN). No primeiro banco de dados, procurou-se a identificação do perfil das vítimas de acidentes envolvendo motocicletas: idade, sexo, etnia além do regime (Público/Privado) dos atendimentos, como, também, a quantidade de dias de permanência, valores do tratamento nas internações e nos óbitos (custos médicos). No DPVAT, buscou-se informações sobre os valores e tipos de indenizações por acidentes com motocicletas pagas no Rio Grande do Norte (custos não médicos). No Denatran levantou-se o aumento das frotas de motocicletas no Rio Grande do Norte. \r\n
      Verificou-se que a frota de motocicletas, no estado, entre 1998 e 2017, teve aumento de 96%. Isso pode ser consequência de incentivo fiscal, recebido pela indústria automotiva, ou do aumento do crédito para compra desse veículo. O perfil das vítimas dos acidentes com motocicletas, nesse período, era de homens, pardos, com idade de 20 a 39 anos. Isso pode ser explicado pelo fato de 71% das carteiras nacionais de habilitação pertencerem a indivíduos com essas características. O valor das indenizações pagas pelo DPVAT, entre 2011 e 2017, foi R$ 64.255,80, com tendência de crescimento. Os valores pagos por casos de invalidez permanente chegaram a 72% dos custos. Os custos com internações hospitalares, entre 2008 e 2017, foram R$ 20.982.328,42, com tendência de crescimento. Isso pode ser explicado pelo aumento da frota, que implicaria no número de acidentes; e pela inflação recente, que leva a aumento dos preços de suprimentos hospitalares. \r\n
      O crescimento dos custos relativos aos acidentes com motociclistas sugere que não há ambiente de circulação adequado para este tipo de veículo; que há deficiências do processo de educação e fiscalização do trânsito; e que pode existir falta de responsabilidade do condutor no bom uso do seu veículo. Além disso, constatou-se que o número de acidentes foi grande e os custos para trata-los também. Constata-se a necessidade de políticas públicas voltadas para a segurança no trânsito, especificamente para os condutores de motocicletas, de maneira a reduzir, indiretamente, os custos do sistema único de saúde.
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      Verificou-se que a frota de motocicletas, no estado, entre 1998 e 2017, teve aumento de 96%. Isso pode ser consequência de incentivo fiscal, recebido pela indústria automotiva, ou do aumento do crédito para compra desse veículo. O perfil das vítimas dos acidentes com motocicletas, nesse período, era de homens, pardos, com idade de 20 a 39 anos. Isso pode ser explicado pelo fato de 71% das carteiras nacionais de habilitação pertencerem a indivíduos com essas características. O valor das indenizações pagas pelo DPVAT, entre 2011 e 2017, foi R$ 64.255,80, com tendência de crescimento. Os valores pagos por casos de invalidez permanente chegaram a 72% dos custos. Os custos com internações hospitalares, entre 2008 e 2017, foram R$ 20.982.328,42, com tendência de crescimento. Isso pode ser explicado pelo aumento da frota, que implicaria no número de acidentes; e pela inflação recente, que leva a aumento dos preços de suprimentos hospitalares. \r\n
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Publicado em 07 de dezembro de 2018

Resumo

Os acidentes de trânsito constituem a décima causa de morte no mundo, e estão em primeiro lugar entre as causas externas (WAISELFISZ, 2013). No Brasil, esse tipo de acidente, representa fonte de gastos relacionados à saúde pública, sobretudo os acidentes causados por motocicletas, levando ao aumento de hospitalizações, dos gastos médicos e não médicos. O presente estudo justifica-se por abordar um problema atual da região do semiárido brasileiro, que é o aumento dos acidentes de trânsito relacionados ao aumento da frota de motocicletas (DENATRAN, 2017) e, servir de base para elaboração de políticas públicas de combate a tal problema. Este estudo tem como objetivo geral mensurar os custos sociais (médicos e não médicos) que envolvem os indivíduos vítimas de acidentes com motocicletas, no estado do Rio Grande do Norte (RN), no período de 2008 a 2017. Especificamente objetiva-se descrever a evolução do número de acidentes de trânsito (AT) causados por motocicletas; identificar o perfil das vítimas desses acidentes; e verificar a evolução do crescimento da frota deste veículo no estado. Esta pesquisa pode ser considerada de natureza descritiva, que tomou como caso de investigação o estado do Rio Grande do Norte, e apresenta análise quantitativa dos dados. Foram utilizados dados secundários, disponíveis em bancos de dados do Ministério da Saúde (DATASUS), do Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT) e do Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN). No primeiro banco de dados, procurou-se a identificação do perfil das vítimas de acidentes envolvendo motocicletas: idade, sexo, etnia além do regime (Público/Privado) dos atendimentos, como, também, a quantidade de dias de permanência, valores do tratamento nas internações e nos óbitos (custos médicos). No DPVAT, buscou-se informações sobre os valores e tipos de indenizações por acidentes com motocicletas pagas no Rio Grande do Norte (custos não médicos). No Denatran levantou-se o aumento das frotas de motocicletas no Rio Grande do Norte. Verificou-se que a frota de motocicletas, no estado, entre 1998 e 2017, teve aumento de 96%. Isso pode ser consequência de incentivo fiscal, recebido pela indústria automotiva, ou do aumento do crédito para compra desse veículo. O perfil das vítimas dos acidentes com motocicletas, nesse período, era de homens, pardos, com idade de 20 a 39 anos. Isso pode ser explicado pelo fato de 71% das carteiras nacionais de habilitação pertencerem a indivíduos com essas características. O valor das indenizações pagas pelo DPVAT, entre 2011 e 2017, foi R$ 64.255,80, com tendência de crescimento. Os valores pagos por casos de invalidez permanente chegaram a 72% dos custos. Os custos com internações hospitalares, entre 2008 e 2017, foram R$ 20.982.328,42, com tendência de crescimento. Isso pode ser explicado pelo aumento da frota, que implicaria no número de acidentes; e pela inflação recente, que leva a aumento dos preços de suprimentos hospitalares. O crescimento dos custos relativos aos acidentes com motociclistas sugere que não há ambiente de circulação adequado para este tipo de veículo; que há deficiências do processo de educação e fiscalização do trânsito; e que pode existir falta de responsabilidade do condutor no bom uso do seu veículo. Além disso, constatou-se que o número de acidentes foi grande e os custos para trata-los também. Constata-se a necessidade de políticas públicas voltadas para a segurança no trânsito, especificamente para os condutores de motocicletas, de maneira a reduzir, indiretamente, os custos do sistema único de saúde.

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