Artigo Anais CONADIS

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-186X

ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DE ÓLEO ESSENCIAL FOLIAR DE CROTON ADAMANTINUS MÜLL ARG. (EUPHORBIACEAE)

Palavra-chaves: CAATINGA, DPPH, FOSFOMOLIBDÊNIO, ÓLEO VOLÁTIL, ÓLEO VOLÁTIL Comunicação Oral (CO) AT 12 - Saúde: ciência e saberes no semiárido
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Publicado em 07 de dezembro de 2018

Resumo

O crescente interesse por novos produtos naturais que possam agir como fármacos, utilizados pelo homem para os mais diversos fins terapêuticos, faz da Caatinga um alvo das atividades de bioprospecção, visando também maior conhecimento sobre as bioatividades das espécies nativas e de bioconservação desse bioma. Os óleos essenciais (OE’s) são frações voláteis naturais que conferem os aromas característicos percebidos em algumas espécies vegetais e têm dispertado um interesse considerável para utilização médica por todo mundo em virtude de sua complexa composição e seus efeitos farmacológicos (SANTOS, 1997). A Caatinga apontada como rica em espécies endêmicas e bastante heterogênea corresponde a um habitat tipicamente ocupado pelas Euphorbiaceae. Dentre os gêneros dessa família destaca-se Croton L. por ser o segundo maior e mais diverso, com cerca de 1.200 espécies (CORDEIRO et al., 2016). Com isso, o objetivo deste trabalho foi verificar o potencial antioxidante dos OE’s foliares de Croton adamantinus MÜLL ARG. Folhas foram coletadas de uma mesma população no Vale do Catimbau, Buíque-PE no ano de 2016, sendo voucher depositado no Herbário UFP da Universidade Federal de Pernambuco sob o número 82.885. Os OE’s foliares de Croton adamantinus foram obtidos por hidrodestilação, utilizando aparelho tipo Clevenger, por um período de três horas (PEREIRA et al., 2011). Em seguida, o óleo foi coletado e seco com sulfato de sódio anidro (Na2SO4) e mantido em refrigerador (-5 ºC) num frasco de vidro âmbar para os ensaios biológicos. O rendimento do óleo essencial foi definido como o quociente do peso do óleo recolhido e o peso seco do material vegetal extraído (SANTOS et al., 2014) OE foi testado quanto a sua capacidade em estabilizar o radical livre DPPH e sua Capacidade Antioxidante Total (CAT%). O teor de óleo essencial analisado apresentou 0,68% de rendimento, corroborando com Ximenes et al. (2013) que obteve rendimento semelhante (0,60%) para ramos frescos de C. adamantinus com as mesmas condições de extração de OE. Quanto à habilidade do OE foliar de C. adamantinus em estabilizar o radical livre DPPH, o mesmo apresentou IC50 de 12,91 μg/ml. Diferentemente do apresentado por Brito (2014) para OE foliar de C. linearifolius que obteve IC50 acima de 81,50 μg/ml. O que demonstra sua alta capacidade antioxidante, já que esse valor assemelha-se ao baixo IC50 apresentado pela quercetina (3,192 μg/ml) em teste realizado com DPPH, utilizando a mesma como controle positivo (BRITO, 2014). Difere também, segundo Bastos (2014), do IC50 de OE de C. nummularius (62,52 mg/ml). Já quanto a capacidade antioxidante total, Croton adamantinus foi capaz de captar cerca de 91,68%± 0,05 do fosfomolibdênio. Devido à importância dos antioxidantes, por serem substâncias capazes de neutralizar os danos provocados pelo processo natural de oxidação nos organismos vivos, que se faz necessária investigação da caracterização química do OE foliar de Croton adamantinus para identificação dos compostos majoritários responsáveis pela ação antioxidante apresentada.

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