Artigo Anais CONADIS

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-186X

INTERCÂMBIO DE TECNOLOGIAS: UM CONVITE À SUSTENTABILIDADE

Palavra-chaves: TECNOLOGIAS SOCIAIS, SUSTENTABILIDADE, MONTEIRO-PB, SEMIÁRIDO Pôster (PO) AT 08 - Tecnologias e inovações sociais no Semiárido
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Publicado em 07 de dezembro de 2018

Resumo

Segundo Instituto de Tecnologia Social (ITS) a Tecnologia Social (TS) pode ser definida por um conjunto de técnicas, metodologias transformadoras, desenvolvidas e/ou aplicadas na interação com a população e apropriadas por ela, que representam soluções para inclusão social e melhoria das condições de vida, promovendo educação, cidadania, inclusão, acessibilidade, sustentabilidade, participação e cultura. Isso remete para uma proposta inovadora de desenvolvimento de um produto, técnicas ou metodologia, considerando a participação coletiva da comunidade e que represente uma transformação social. Pode está baseado na disseminação de soluções para problemas voltados a demandas de alimentação, educação, energia, habitação, renda, recursos hídricos, saúde, meio ambiente, dentre outras. Essas tecnologias devem ser simples, de baixo custo e de fácil aplicabilidade, sendo desenvolvidas e/ou aplicadas na interação com a população e apropriadas por ela. Nesse sentido, este trabalho traz uma possibilidade de abordagem educacional sobre TS. O objetivo foi mobilizar a comunidade acadêmica do Instituto Federal da Paraíba, Campus Monteiro para participar de palestras e oficinas sobre Tecnologias Sociais, especificamente as que foram observadas na ONG Centro Vida Nordeste, entidade social e ambientalista de atuação no semiárido paraibano, precisamente no município vizinho da Prata-PB. Constatou-se que a ONG trabalha com TS no desenvolvimento de produtos, técnicas e/ou metodologias ecologicamente corretas, sustentáveis e inovadoras que posteriormente são reaplicadas na comunidade. Inicialmente, foram observadas as TS implantadas na ONG e escolhidas cinco delas para um estudo detalhado e posteriormente apresentar em forma de palestras e oficinas. Após várias pesquisas sobre o assunto foi feito uma revisão bibliográfica sobre cada tecnologia social. Então, depois foi realizada nova visita à ONG para entrevistar o responsável. Em conversa informal, foram feitas perguntas sobre os projetos, métodos de construção, os materiais, aplicabilidade e custos de cada TS, esclarecendo as dúvidas da equipe. Dentre as tecnologias observadas, foram escolhidas: a casa de isopor, o método de desinfecção solar da água, aquecedor solar de baixo custo, reuso de água cinza e fossa séptica biodigestor. A casa com alvenaria de placas de isopor ou arca das sementes, usa placas de isopor colocadas entre duas malhas de aço galvanizado, substituindo os tijolos. Foi desenvolvida pela ONG para abrigar o banco de sementes do semiárido. O método de desinfecção solar da água (SODIS) serve para tratar as águas provenientes de barreiros, que são colocadas em garrafas PET e expostas à radiação solar. O aquecedor solar de baixo custo (ASBC) absorve a energia solar e a transfere para a água na forma de calor. Foi construído por tubos de PVC rígido e pintados na cor preta e foi implantado no banheiro do escritório da ONG. O reuso de água cinza era realizado por meio de três caixas de plástico interligadas, contendo plantas aguapés para desinfecção da água que era reaproveitada na rega de plantas nativas. A tecnologia de filtração e descarte para água negra com uso de fossa séptica biodigestora era composta por três caixas de fibrocimento interligadas, sendo adicionada mensalmente na primeira, uma mistura de água e fezes bovinas (5 litros de cada), com a finalidade de estimular as bactérias para a biodigestão dos dejetos humanos. A primeira amostra de oficinas aconteceu no evento realizado pelo IFPB - Campus Monteiro, em que foram realizadas oficinas e palestras para a comunidade sobre as tecnologias estudadas. O trabalho mostrou que é possível construir com tecnologias sustentáveis no semiárido e que essas práticas devem ser difundidas e discutidas tanto dentro da academia como nas comunidades e o Centro Vida Nordeste é um exemplo para mostrar não apenas essas tecnologias, mas diversas outras que estão expostas e abertas à visitação.

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