A presente pesquisa tem caráter qualitativo, e foi desenvolvido com estudantes dos cursos de licenciatura e bacharelado em Educação Física da UFPE/CAV, participantes do minicurso Contato e improvisação: Preparação corporal para dança e teatro. Fundamentamos este trabalho nas ideias de Steve Paxton (1981) sobre contato-improvisação, e nas questões relacionadas à educação, encontramos em Strazzacappa (2006) Brandão (1986) e Freire (2002) fundamentos para a discussão sobre dança e educação na atualidade. Recorremos para justificar o trabalho aos documentos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9394/96), que regulamenta o ensino da arte como componente curricular obrigatório da Educação e sugere a presença das linguagens artísticas no contexto escolar, e dentre elas destacamos a dança. Entretanto, raramente a dança está na escola, seja pela falta de especialistas da área, ou despreparo dos professores. O trabalho objetiva sugerir novas experiências educacionais na escola e o desenvolvimento de pesquisa em sala de aula, numa perspectiva que aponta para uma práxis norteadora que levam a educação humanizadora, socialização e autoconhecimento. É possível entender que a vivencia da dança contato improvisação proporciona autoconhecimento e ampliação conceitual numa perspectiva humanizadora e libertadora de seus praticantes. Numa sociedade marcada pelo individualismo e crescente competição alimentada por uma política neo-liberal, sugerimos esta proposta no âmbito da arte-educação para sensibilizar a produção de novas pesquisas/ações no caminho da humanização dos sujeitos e o exercício, impulsionando a emersão dos seres humanos num mundo mais justo.