A presente pesquisa demonstra na prática, que a ampliação do tempo na escola não modifica por
si mesmo a organização didática e curricular, que de certo modo é tendencioso no que corresponde a
construção de suas atividades, enquanto reprodução no tempo ampliado, apresentando-se enquanto
prática formas curriculares de ensino já estagnado. Uma vez que a escola é a preparação para o futuro,
os alunos quando crianças, aprendem a valorizar convivendo com as diferenças em salas de aula, para
que, quando adultos possam entender melhor e viver a experiência da inclusão. À vista disso, a
ocorrência dessa realidade só será possível a partir do momento em que as práticas forem repensadas,
na ótica da integralidade do sujeito, propondo trabalhar o ser humano na sua forma, em sua amplitude.
As discussões sobre o processo de inclusão em Escolas de Tempo Integral vão além dos aspectos da
racionalidade ou cognição, pois estabelece a importância ao observar as músicas, as artes e a estética,
estimulando o desenvolvimento das dimensões que incorporam aspectos afetivos, artísticos,espirituais, de valores, até a importância da saúde e do corpo.