Este artigo apresenta e analisa alguns fatores que, nos dias de hoje, ainda contribuem para as práticas escolares disciplinantes e se perpetuam na formação dos profissionais da Pedagogia. Desta forma, foram contemplados os aspectos históricos e curriculares que constituem a educação, bem como as consequências psíquicas e sociais atreladas à estas experiências disciplinadoras. Abordamos, ainda, como é possível fomentar novas formas do fazer escolar. O objetivo desta escrita, portanto, é refletir sobre a formação em licenciatura, provocando alguns questionamentos acerca das consequências da graduação quando esta não estimula o acesso dos estudantes aos programas de extensão e a experiência da interdisciplinaridade. E, desta forma, seguir incentivando as práticas que possibilitem o protagonismo jovem e que estas sejam estimuladas desde a formação dos professores. Para isto, dispomos de uma análise teórica apoiada em autores que discorrem sobre o tema. Como resultados, observamos que as práticas escolares que não reconhecem o protagonismo do jovem são responsáveis por estereótipos e narrativas de fracasso.