Por vezes o ensino de probabilidade é negligenciado nas séries iniciais do Ensino Fundamental. Assim, tanto os conhecimentos específicos quanto o aprofundamento dos mesmos são postergados para o Ensino Médio. Neste artigo objetivamos descrever como um grupo de professores relacionam as suas experiências vividas, quando na qualidade de aluno, em aulas de probabilidades no Ensinos Básico e Superior, com as aulas que são atualmente ministradas por eles. Esta pesquisa, de caráter qualitativa, teve os dados coletados por meio de entrevistas semiestruturadas realizadas com seis professores de escolas públicas e privadas. Foram coletados e analisados os seguintes critérios: informações dos sujeitos pesquisados, formação acadêmica e conhecimentos relacionados ao ensino de probabilidade. Dessa forma, pudemos concluir que traços da nossa formação são atribuídos à nossa prática docente, quer seja pelo fato da probabilidade ser um conteúdo que apresenta maior dificuldade em lecionar ou pela falta de oportunidades em se trabalhar o conteúdo em estágios anteriores do seu percurso acadêmico.