O gênero e a diversidade sexual são categorias ricas e problemáticas na atualidade, pois promovem uma crítica profunda aos elementos históricos e culturais específicos das relações entre homens e mulheres baseados em relações heterossexuais. O gênero é, por assim dizer, uma relação de forças e de poder fundadas em uma ordem sexual, corporal, afetiva, política e etc., que carregam em si a normatividade e a verdade sobre os sujeitos. Levando em consideração algumas questões de gênero, a importância do nome social e sua problemática no espaço escolar, esta pesquisa tem como objetivo problematizar o (re)conhecimento dos sujeitos “trans” a partir da afirmação do direito ao nome social. Para isso, utilizamos como referenciais teóricos estudos feministas, estudos de gênero e outras concepções baseadas na corrente pós-estruturalista, na qual, objetiva questionar as bases que sustentam uma cultura heteronormativa e seus efeitos de violência, negação de diretos e de condições de vida daqueles que fogem às relações heterossexuais. Como metodologia, utilizamos da pesquisa bibliográfica por meio de teóricas e teóricos que influenciam as discussões de gênero e diversidade sexual. Desse modo, esta pesquisa contribui para (re)pensar as concepções e visões de mundo que permeiam o contexto escolar, bem como construir praticas inclusivas e democráticas que agregam um amplo escopo de mudança social calcadas no respeito, no direito, na diferença, na ética e nos valores humanos.