A sociedade vem mudando diante maciça presença das tecnologias, equipamentos e mídias de redes. Nossos alunos nativos digitais estão em uma escola ainda analógica. Há, portanto, a necessidade de alinhar o ensino com os modos de aprender dessa geração, saindo dos modelos de educação mais tradicionais e buscando estratégias mais inovadoras. Nesse contexto, o modelo da Sala de Aula Invertida nos aprece uma forma de conciliar uma metodologia de ensino não-tradicional e o uso de novas tecnologias. Para colaborar com estudos comparativos entre a sala de aula invertida e a tradicional desenhamos uma pesquisa de mestrado, tomando o tema arboviroses e que dialoga com o uso de mídias digitais e a metodologia de Sala de Aula Invertida. Aqui apresentamos um fragmento da mesma com o objetivo de validar um questionário de perfil amostral e assim identificar as tendências e preferências de alunos do ensino médio sobre o uso de equipamentos e mídias digitais na educação e as metodologias vivenciadas por eles na escola. Descreveremos a aplicação piloto desse questionário com 20 alunos com idade entre 14 e 16 anos. A partir dos resultados iniciais é possível afirmar que esses estudantes estão substancialmente imersos digitalmente, uma vez que todos tem fácil acesso a equipamentos digitais e passam muitas horas conectados à internet. Assim, as formas de uso de recursos digitais e a rotina de estudos individuais apontam para um contexto favorável ao desenvolvimento de sequências didáticas baseadas na metodologia de Sala de Aula invertida.