ALVES, Ivoni Soares. Livro my faces: desenvolvimento das percepções. Anais V CONEDU... Campina Grande: Realize Editora, 2018. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/47787>. Acesso em: 22/12/2024 19:09
Este artigo trata de analisar as contribuições do livro My Faces, para o desenvolvimento cognitivo da criança pequena, na Educação Infantil. O estudo foi realizado numa instituição de ensino no município de Natal, capital do Estado do RN, na região nordeste do Brasil, no Centro Municipal de Educação Infantil Francisca Célia Martins, localizado na zona norte da capital, experiência vivenciada numa turma de 14 (quatorze) alunos de Berçário II, com faixa etária de 1 e meio anos e 1 ano e 11 meses, sendo este o primeiro contato escolar das crianças., diariamente utilizamos o material na roda de conversa, onde também é possível trabalhar a memória visual das crianças, observar e comparar, quem veio e quem faltou em cada dia. A pesquisa faz parte de um estudo recente, que tem três meses e está em andamento, mas que já se percebe valiosas contribuições no processo ensino-aprendizagem, com grande impacto no desenvolvimento cognitivo das crianças pequenas, é possível perceber evolução na oralidade, no comportamento, a interação e socialização, pois a fala já está mais presente e compreensiva, mostrando que conseguem separar o eu do outro e assim vai se constituindo a identidade e autonomia. Muitos questionamentos surgem acerca da ação pedagógica, pois buscamos envolver os pais nesse aprendizado escolar, pois acreditamos na parceria com a família, e neste estudo, estamos utilizando o método de pesquisa qualitativo, que consiste numa análise reflexiva da prática, onde a utilização da coleta de dados está num processo de participação ativa e observação, mediante uma pesquisa bibliográfica, e nesse estudo contamos com as teorias de VIGOTSKY (2007), e também alguns citados por ele para fundamentar esse trabalho. As práticas desenvolvidas com esse livro My Face, tem mostrado uma rica oportunidade de desenvolvimento cognitivo pelas crianças, pois percebemos que este instrumento tem possibilitado o desenvolvimento da percepção, da atenção e da memória, trazendo mudanças positivas no comportamento dos alunos, e o desenvolvimento da linguagem, em que a fala passa a ser mais compreensiva, e com isso mostra-se um avanço no estágio sensório-motor, em que inicialmente, as atitudes do sujeito se resume apenas em ações sem fala.