Este trabalho tem como objetivo discutir as mais recentes manifestações de experimentar a sexualidade no universo juvenil. No qual surge a visão da sexualidade como dinâmica, ou algo que não precisa ser definido ou determinado por toda a vida. Questionando, com isso, modelos engessados de sexualidade e de preconceitos que fecham os olhos para a pluralidade e excluem a diversidade. Para tanto, tomamos como objeto de discussão o filme, Ana e Vitória recentemente veiculado nos cinemas brasileiros. Associada a discussão das experiências das artistas do filme utilizamos a teoria queer como fonte de reflexão mais aproximada dos contextos da sexualidade fluida característica dos cenários pós modernos. Os jovens contemporâneos tem revelado novos interesses e posturas em suas relações amorosas, nas quais o sexo biológico não tem importância central. Ao afastarem-se dos padrões heterossexuais, por sua vez, esses jovens são tratados como desviantes, pela sociedade, e expostos as suas pedagogias corretivas. Pretendemos trazer a temática a discussão para refletirmos sobre a diversidade e sobre caminhos mais inclusivos na educação.