Artigo Anais V CONEDU

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

ESPAÇO ESCOLAR: A NEGAÇÃO CONTRIBUINDO PARA DIFUSÃO DO PENSAMENTO RACIAL

Palavra-chaves: LEIS FEDERAIS Nº 10.639/03E Nº 11.645/08., PRÁTICAS RACISTAS, ESTADO DEMOCRÁTICO Comunicação Oral (CO) GT 06. Educação, História e Ensino da Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena
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Publicado em 17 de outubro de 2018

Resumo

Resumo: A inserção das Leis nº 10.639/03 e nº 11.645/08 no ambiente escolar vêm favorecer a quebra das desigualdades étnico-racial e cultual, além de representar um avanço significativo, mas um descaso legal quando não efetivada, uma vez que não há acompanhamento e nem advertência quando isso não acontece no campo educacional. Desta forma, o presente artigo percorre uma linha histórica na temática do racismo com o objetivo de afirmar que a escola ao negar a existência do racismo o alimenta; na contramão de que um dos propósitos do espaço escolar é contribuir para consolidar o estado democrático, reforçar valores, solidariedade e respeito. Por sua vez o estudo em questão de caráter qualitativo busca analisar como a escola tem favorecido em suas práticas pedagógicas a quebra das práticas racistas constituídas no campo escolar. Contudo, este artigo está fundamentado através das concepções de Munanga (2008) e Ferreira (2017) que condenam a origem de raça, conceito e a classificação da diversidade humana que hierarquizou e pavimentou pelo caminho do racismo. Mesmo com as Leis nº 10.639/03 e 11.645/08 que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”, se fortalece as práticas racistas no campo das escolas brasileiras. O resultado parcial da pesquisa autentica a omissão por parte do sistema educacional com forte reflexo no espaço de sala de aula, tomando como amostra duas das principais cidades da região metropolitana do Recife – PE. A inserção das Leis nº 10.639/03 e nº 11.645/08 no ambiente escolar vêm favorecer a quebra das desigualdades étnico-racial e cultual, além de representar um avanço significativo, mas um descaso legal quando não efetivada, uma vez que não há acompanhamento e nem advertência quando isso não acontece no campo educacional. Desta forma, o presente artigo percorre uma linha histórica na temática do racismo com o objetivo de afirmar que a escola ao negar a existência do racismo o alimenta; na contramão de que um dos propósitos do espaço escolar é contribuir para consolidar o estado democrático, reforçar valores, solidariedade e respeito. Por sua vez o estudo em questão de caráter qualitativo busca analisar como a escola tem favorecido em suas práticas pedagógicas a quebra das práticas racistas constituídas no campo escolar. Contudo, este artigo está fundamentado através das concepções de Munanga (2008) e Ferreira (2017) que condenam a origem de raça, conceito e a classificação da diversidade humana que hierarquizou e pavimentou pelo caminho do racismo. Mesmo com as Leis nº 10.639/03 e 11.645/08 que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”, se fortalece as práticas racistas no campo das escolas brasileiras. O resultado parcial da pesquisa autentica a omissão por parte do sistema educacional com forte reflexo no espaço de sala de aula, tomando como amostra duas das principais cidades da região metropolitana do Recife – PE.

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