Esse artigo representa parte significativa de achados de tese, oriundos de uma pesquisa documental e de campo que buscou investigar o imaginário social da violência escolar em Belém-Pa, a partir de interfaces entre as narrativas midiáticas e o contexto escolar. Pelo que, percebemos o diálogo entre esses textos sociais, como coprodutores de certa imagem da violência escolar, que se evidencia, sobretudo, a partir de sua personificação na figura do aluno-pobre-de periferia, o que em ampla medida, impõe-lhe uma crescente criminalização social em decorrência da sua condição socioeconômica, o que concorre irresponsavelmente, para o subsídio de políticas policialescas.