No Brasil o hábito de pensar em “como gastar dinheiro” não faz parte da realidade dos consumidores, tornando-os assim vulneráveis às propostas da mídia, especialmente as crianças, futuros consumista acríticos. O crescimento e o desenvolvimento de uma sociedade dependem de educar financeiramente os cidadãos , promovendo uma mudança de comportamento e dos velhos hábitos com relação ao uso do dinheiro. A Educação Financeira não significa ensinar a economizar, mas sim aprender corretamente como manejar o dinheiro em busca de uma vida melhor, sendo uma ferramenta para ser aplicada desde cedo nas escolas, para construir as bases de uma equilibrada relação com o dinheiro na vida adulta, além de desenvolver habilidades como autocontrole, confiança, planejamento, atitudes conscientes e sustentáveis. Devido essas competências adquiridas, a longo prazo, é provável que no futuro o nível de estresse desse individuo seja amenizado por causa do letramento financeiro adquirido. A educação financeira infantil pode ser conduzida com naturalidade, pois é um processo que vai ser adquirido desde os primeiros desejos de consumidor até a autonomia ao gastar. Diante do contexto, este artigo irá explanar sobre a importância da Educação Financeira na Educação Básica, demonstrar sua contribuição na sociedade quando aplicada na fase de desenvolvimento, e na realização dos planos pessoais e profissionais, estabelecendo uma relação entre o papel da escola, como o espaço de aprendizagem para a vida, para sobreviver, com a estrutura social atual.