O estudo em voga analisa a Lavagem de Sant’Ana durante a década de 1980, na cidade de Feira de Santana na Bahia, conhecida como a “Princesa do sertão” a partir de noticias publicadas nos jornais Feira Hoje e Folha do Norte. A pesquisa teve como objetivo compreender o universo festivo desse evento em seus vários momentos e significados, além das representações sociais existentes sobre a festa, problematizando-a partir dos participantes da Lavagem e das apropriações deles nesse evento festivo. A escolha desse período se deu pelo fato de demarcar os anos finais da festa profana e extinção da Lavagem por determinação da Igreja Católica Feirense, com o apoio da Prefeitura Municipal de Feira de Santana. Conclui-se que a Lavagem era formada por multivivências e era apropriada de diferentes formas e sentidos pelos seus participantes.