Durante muitos anos a escola brasileira adotou um modelo de ensino baseado na pedagogia humanista tradicional, cujas premissas se constituem basicamente na transmissão do conhecimento aos alunos pelo professor substancialmente por meio de aulas expositivas. Desse modo, o ensino é unilateral, no qual o professor é considerado o único detentor do conhecimento e o aluno um ser passivo, que deve memorizar os conteúdos considerados relevantes e reproduzi-los em uma avaliação, sendo classificado ou punido pelo seu desempenho. Diante destas exigências muitos professores têm buscado redirecionar sua prática alicerçando-a em novos elementos voltados a participação ativa dos alunos na construção de seus conhecimentos, na interação professor-aluno e aluno-aluno. O objetivo deste trabalho é promover o ensino da física de forma lúdica, utilizando de equipamentos comuns no cotidiano de cada aluno, como refrigeradores que podem ser adquiridos a um baixo custo, construindo desta forma oficinas que não distancie a aula em laboratório da realidade vivida pelo aluno, para que os mesmos auxiliem o professor no processo de aprendizagem, desconstruindo a ideia negativa que geralmente é relata pelos mesmos em relação a física e propondo assim uma dinâmica de ensino prazerosa. Estes trazem situações problemas aplicadas à disciplina de termodinâmica que despertam a atenção do aluno para a compreensão do fenômeno, fazendo com que ele aprenda de forma lúdica e contextualizada, desenvolvendo no aprendiz não apenas habilidades para a disciplina a qual está envolvido, mas também construindo no mesmo, habilidades humanas que potencializam o seu convívio social, como trabalho em equipe e respeito a diferenças.