SOUSA, Josefa Raquel De et al.. Deficiência visual e o ensino de química. Anais V CONEDU... Campina Grande: Realize Editora, 2018. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/46893>. Acesso em: 22/12/2024 20:57
O desenvolvimento da tecnologia e das ciências nos últimos tempos e a falta de uma política que uniformizasse o uso e a aplicação dos símbolos Braille convencionados levou a pluralidade de códigos utilizados para conceitos de Química nos diferentes estados brasileiros, como se o código não fosse único, causando uma deficiência inclusiva à comunicação escrita (BRASIL, 2002). Esse fato levou o Ministério da Educação a estudar e a elaborar uma forma de uniformizar os caracteres Braille para o uso de Química em todo o território nacional. A educação inclusiva se refere ao ensino para alunos com ou sem necessidades especiais, com condições igualitárias para que todos possam desenvolver suas potencialidades, respeitando as individualidades (Hontangas, 2010). A inclusão se tornasse uma realidade foi a Conferência Mundial de Educação Especial, em 1994, na qual foi elaborada a Declaração de Salamanca, que recomenda uma pedagogia centrada no aluno, ou seja, que atenda a suas necessidades, especiais ou não. Quando falamos em inclusão escolar, referimos-nos a construir todas as formas possíveis por meio das buscas, no decorrer do processo educacional escolar, minimizar o processo de exclusão, expandir a participação do aluno dentro do processo educativo, no entanto, sua inclusão não se deve apenas restringir a incluir o aluno deficiente visual e sim a integrá-lo de forma plena e continua, tornando participante sem diferença ou privilégio algum dos demais alunos, em termos de aprendizagem e avaliações. Somente com todos caminhando na mesma direção, poderemos chegar a um objetivo em comum, a educação para todos.