Este trabalho, fundamentado pelas teorias baseadas na análise do funcionamento da língua, especificamente, na linguística textual. Trata-se de um estudo a respeito da linguagem utilizada na internet (o internetês) e dos impactos que causam em sala de aula. Nosso objetivo é analisar os aspectos formais e funcionais da língua e de como a escrita na internet pode influenciar nos processos de escrita em sala de aula. Assim como, entender como se caracterizam, as estratégias verbais e não-verbais, que norteiam a conversação cibernética. Trabalhamos com um corpus constituído de fragmentos de interação na internet e de textos produzidos por alunos da educação básica de alunos do interior do cariri paraibano, cuja análise indica haver algumas especificidades próprias das redes sociais que incluem nos chats e nas interações virtuais e que repercutem na organização linguística e discursiva. Como aporte teórico a esse trabalho tomamos os autores como: Álava (2003), Assmannn (2005), Marcuschi (2005), Perrenoud (2000) e Possenti (2002). Neste sentido, este artigo não objetiva defender ou ignorar o uso do internetês, entretanto, objetivamos retratar a modernização das interações entre os indivíduos e a alteração do funcionamento da linguagem escrita no contexto de sala de aula, uma vez que, a utilização da internet pode ajudar no desenvolvimento cognitivo do indivíduo.