Resumo: Com o desenvolvimento da comunicação em tempo real, intermediada pelas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), a interação online promoveu a desvinculação dos critérios geográficos para caracterizar o conceito de comunidade. As comunidades online fucionam como um filtro entre a imensidão de informações e conteúdos disponíveis no ciberespaço e os interesses do internauta, atendendo a interesses sociais ou profissionais. A partir de vivências nestes ambientes, o presente artigo baseia-se na seguinte pergunta de investigação: Podem as Comunidades de Prática online (CoP Online) funcionar através de softwares sociais, a exemplo do Facebook, para fomentar a formação continuada de professores? Este artigo teve como objetivo geral de refletir acerca das aprendizagens decorrentes das interações na CoP Online/AESGA (Autarquia do Ensino Superior de Garanhuns), ancoradas no Facebook, voltadas para a formação continuada de professores. As discussões foram analisadas através do modelo IAM (Interaction Analysis Model). A análise qualitativa dos dados obtidos foi realizada com o apoio do Software WebQDA. Percebeu-se, que houve a co-construção do conhecimento pedagógico nas Fases 1, 2 e 3 do modelo IAM, não atingindo as fases mais avançadas (4 e 5). Este resultado que repete os resultados obtidos nas investigações de diversos autores indica que as interações virtuais são construtivas. Portanto, conclui-se atividades de formação continuada através duma comunidade de práticas online contribuem para a formação do professor, promovendo momentos de microaprendizagens e aproximando-os, através da partilha e discussão de problemas comuns à prática docente.