A interdisciplinaridade, busca abranger a visão de mundo do estudante ultrapassando a fragmentação das disciplinas, possibilitando responder e questionar os conhecimentos circulantes nos espaços de aprendizagem. Dessa forma, surge a necessidade de um diálogo entre conteúdos abordados em sala de aula com os saberes que se encontram presente nos espaços não formais de aprendizagem. A participação dos espaços não formais no processo de ensino busca promover nos estudantes a criação de saberes e reflexões entre as disciplinas das ciências, lhe atribuindo significação ao que é aprendido. Sendo assim, objetivamos verificar a percepção dos estudantes durante o processo de formação inicial no curso de Licenciatura em Química sobre os conteúdos das ciências que circulam no Engenho Sanhaçu localizado no município de Chã Grande, Pernambuco. Para estudo e levantamento de dados deste trabalho realizamos questionário que foi submetido a turma do quarto período do Instituto Federal de Pernambuco, Campus Vitória de Santo Antão. Os resultados obtidos dos estudantes foram relacionados com a prática vivenciada neste mesmo ambiente referente ao projeto que vem sendo desenvolvido nos espaços não formais. Os dados mostraram as contribuições e possíveis formas de ensino nesses ambientes, sendo perceptível uma observação crítica dos estudantes durante a formação inicial, abordando os conteúdos das ciências naturais e matemática que circulam no Engenho Sanhaçu. Após o estudo, foi perceptível que os estudantes conseguem desvincular-se ao ensino fragmentado pertinente nas aulas de química, física e matemática criando possíveis relações entre as mesmas dando ênfase a um ensino motivador, contextualizado e interdisciplinar.