Resumo: O presente artigo é resultado de um estudo de natureza bibliográfica tendo por base autores como Almeida Filho (2015), Leffa (2011), Paiva (2010), Mazza (2011) dentre outros e tem por objetivo principal refletir acerca dos desafios propostos aos cursos de formação de professores de língua Inglesa frente a necessidade de contribuir para a aprendizagem efetiva do idioma em atendimento à demanda de seu uso na sociedade atual, entendendo que o sucesso na aquisição do inglês, por meio da escola, pressupõe a competência linguística do professor. Todavia, a literatura atual aponta que grande parte dos cursos de graduação em Letras no Brasil não consegue atingir plenamente os objetivos necessários para uma formação profissional sólida, ou seja, o domínio dos aspectos linguísticos, tanto na habilidade oral quanto na escrita. A visão ultrapassada de muitas espaços de formação acerca do conhecimento relevante para o ensino das línguas, o abismo existente entre teoria e prática nestes ambientes e a ausência de políticas educacionais de formação não contribuem para a superação de problemas acumulados nestas graduações. Ademais, os cursos com dupla habilitação, incluindo a Língua Materna não favorecem a formação do professor de Língua inglesa, revelando desatenção e despreocupação no que se refere ao preparo da competência comunicativa desse profissional. Assim, constata-se a necessidade de ressignificar o fazer pedagógico dos cursos de formação e buscar alternativas que favoreçam o ensino de inglês, gerando espaços de formação continuada.