A cultura digital atual instiga investigadores e professores a buscarem soluções potencialmente inovadoras de aprendizagem para a educação em seus lócus de atuação profissional. A maioria dos jovens possui celulares, os quais são minicomputadores que podem ser aproveitados para leitura e escrita. O uso destes recursos possibilita a expansão da formação leitora dos jovens para além das avaliações externas e dos textos do livro didático, com a integração dos dispositivos móveis e elevar os índices educacionais. Assim sendo, a metodologia utilizada foi a efetivação de entrevistas semiestruturadas com as professoras, e a aplicação de um questionário com perguntas abertas e fechadas aos estudantes do Ensino Médio. Nas mensurações efetivadas, os estudantes foram unânimes em escolher o Facebook como ambiente virtual de aprendizagem, pela familiaridade e interatividade. Por conseguinte, sem restringir-se aos clássicos, nesse espaço de conectividade criado pelos nativos digitais sob mediação da professora, os jovens leem não apenas as leituras obrigatórias, mas o ato de ler é concretizado na perspectiva do prazer e da fruição. Além disso, jovens leitores contribuem para a formação de novos leitores por meio da partilha de suas experiências literárias, realização de maratonas de obras a serem lidas e incentivam o hábito de leitura na comunidade estudantil. Por fim, a respeito dos resultados, houve uma significativa melhoria nos índices de leitores e o projeto alinhou-se ao processo de ensino e aprendizagem desenvolvido em sala de aula física, potencializou-o, ampliando e inovando as possibilidades de construção de conhecimento.