O ensino de Química necessita contemplar o desenvolvimento de conhecimentos práticos e contextualizados. Esse aperfeiçoamento visa agregar significado às necessidades das pessoas a partir dos conhecimentos abstratos dessa ciência. Esse processo de ensino pode ser associado à teoria bakhtiniana, como um gênero discursivo, já que este está presente nas diversas formas de nos comunicarmos, produzindo sentidos que nos levam a uma ação. Neste contexto, este artigo propõe, a partir das ideias de Bakhtin, pensarmos na aula de Química de um professor como um gênero discursivo importante para a compreensão e (re)significação de conceitos químicos do discente.