A língua só existe em sociedade. Diante desta realidade, o ensino de Língua Portuguesa deve estrar a serviço da sociedade. É preciso que os professores criem oportunidades para que seus alunos reflitam, construam e reconstruam conhecimentos a partir do contato com diferentes textos, assim os discentes compreenderão, de fato, o funcionamento da língua. Nesse sentido, a Análise Linguística ganha espaço, na medida em que complementa as práticas de leitura e produção textual, possibilitando uma reflexão sobre a língua. Este trabalho parte dessas discussões e fundamenta-se em estudiosos, como: Antunes (2003), koch (2015), Schneuwly e Dolz (2004), Mendonça (2007), entre outros. O presente artigo trata-se de um estudo de caso realizado com professores de 4º e 5º ano do Ensino Fundamental no Município de Jaboatão dos Guararapes/PE e apresenta como objetivo geral analisar a relação existente entre a concepção de Análise Linguística de professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental e sua prática pedagógica. Para uma compreensão mais embasada, em relação aos objetivos específicos, procurou-se: (i) Identificar a concepção de Língua (gem) do professor; (ii) Investigar como o professor organiza o trabalho com o eixo Análise Linguística entrelaçado aos eixos escrita, leitura e oralidade. Os resultados atestam que a Análise Linguística ainda é desconhecida por alguns docentes e ainda vem encontrando espaço nas aulas de Língua Portuguesa. Portanto, é preciso ampliar este debate em formações continuadas, palestras, minicursos para que haja uma minimização de inquietações.