Partindo do conceito benjaminiano de alegoria, compreendido como imposição das condições históricas que busca resgatar fatos e ocorrências sublimadas pela história, reconhecidos pelos resíduos, fragmentos e ruínas abandonados pelo tempo, busca-se, no presente trabalho, a análise do espaço ficcional enquanto transfiguração alegórica no romance Pedra Bonita de José Lins do Rego. Pretende-se verificar, pela marcas representativas do espaço geográfico, o caráter de destruição e ruína que se abate e caracteriza o homem moderno.