POR UMA REVISAO CONCEITUAL DO GÊNERO CRÔNICA: ENTRE A MONTANHA E O RÉS DO CHÃO
"2013-07-12 00:00:00" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php #connection: "mysql" +table: "artigo" #primaryKey: "id" #keyType: "int" +incrementing: true #with: [] #withCount: [] +preventsLazyLoading: false #perPage: 15 +exists: true +wasRecentlyCreated: false #escapeWhenCastingToString: false #attributes: array:35 [ "id" => 4451 "edicao_id" => 14 "trabalho_id" => 254 "inscrito_id" => 577 "titulo" => "POR UMA REVISAO CONCEITUAL DO GÊNERO CRÔNICA: ENTRE A MONTANHA E O RÉS DO CHÃO" "resumo" => "Este trabalho é um desenvolvimento do Projeto Prociência UERJ/Faperj, dos trabalhos encaminhados junto ao GT História da Literatura e ao grupo Periódicos e Literatura, da Biblioteca Nacional. Pretendemos uma revisão historiográfica da rede conceitual que envolve a crônica no Brasil, a partir dos clichês de definição institucionalizados por parte da crítica (Cândido, 1992; Coutinho, 2003; Moisés,1967; Sá, 2002) e aceitos pela comunidade leitora como explicação do gênero em foco. Como intersecção dos discursos jornalístico e literário, o gênero crônica vem carregando para si, desde os periódicos do século XIX, os mitos dos seus constituintes (Medeiros, 2004). Modalizadas as diferenças em relação ao século seguinte, tais mitos - objetividade, verdade-da-informação (Mariani, 1998), no caso do gênero jornalístico, e subjetividade, polissemia, no caso do literário - associam-se a outros estigmas, tais como: hibridismo, efemeridade, coloquialidade, leveza, atributo ‘menor’, ‘talento do autor e ‘natureza’ do texto, um conjunto do que chamamos conceitos-fetiche (Eco, 1976; Gusmão, 2012). O grau de subjetividade dos mitos e estigmas circunscritos à crônica os torna ineficazes do ponto de vista epistemológico. Herdeiros de uma concepção essencialista de literatura – e consequentemente da crônica -, os críticos dessa vertente não conseguem lidar com a pluralidade de tecidos textuais sob o mesmo rótulo (Medeiros, 2004), na tessitura de enlaçamentos que os constituem. Sugerimos entender o funcionamento do gênero, portanto, dentro das suas condições de produção e compreender a provisoriedade das marcas, tendências e vozes, e a relação com outros discursos, vistos como constituintes (Maingueneau, 2006). Dizemos, ainda, que o impasse da definição do gênero insere-se num contexto mais amplo: aliado ao escasso manuseio de fontes primárias, lidamos com o difícil estabelecimento de conceitos precisos na contemporaneidade, em função da experiência da diversidade dos objetos, sujeitos e eventos, interpenetração de fronteiras, rapidez da informação, interdiscursividades. O obstáculo, entretanto, não inviabiliza a proposta aqui apresentada. A revisão conceitual do gênero hoje é bastante salutar na medida em que incide diretamente sobre a prática do pesquisador e do docente e implica em rever o modus operandi com que lidamos, na contemporaneidade, com o discurso cronístico." "modalidade" => null "area_tematica" => null "palavra_chave" => null "idioma" => null "arquivo" => "Completo_Comunicacao_oral_idinscrito_577_a560b35675f2037574509e74293ee0e8.pdf" "created_at" => "2020-05-28 15:52:50" "updated_at" => "2020-06-10 13:11:26" "ativo" => 1 "autor_nome" => "MARIA CRISTINA CARDOSO RIBAS" "autor_nome_curto" => "MARIA CRISTINA RIBAS" "autor_email" => "maricrisribas@uol.com.br" "autor_ies" => "UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO" "autor_imagem" => "" "edicao_url" => "anais-abralic-internacional" "edicao_nome" => "Anais ABRALIC Internacional" "edicao_evento" => "XIII Congresso Internacional da Associação Brasileira de Literatura Comparada" "edicao_ano" => 2013 "edicao_pasta" => "anais/abralic/2013" "edicao_logo" => "5e48acf34819c_15022020234611.png" "edicao_capa" => "5f17347012303_21072020153112.jpg" "data_publicacao" => null "edicao_publicada_em" => "2013-07-12 00:00:00" "publicacao_id" => 12 "publicacao_nome" => "Revista ABRALIC INTERNACIONAL" "publicacao_codigo" => "2317-157X" "tipo_codigo_id" => 1 "tipo_codigo_nome" => "ISSN" "tipo_publicacao_id" => 1 "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento" ] #original: array:35 [ "id" => 4451 "edicao_id" => 14 "trabalho_id" => 254 "inscrito_id" => 577 "titulo" => "POR UMA REVISAO CONCEITUAL DO GÊNERO CRÔNICA: ENTRE A MONTANHA E O RÉS DO CHÃO" "resumo" => "Este trabalho é um desenvolvimento do Projeto Prociência UERJ/Faperj, dos trabalhos encaminhados junto ao GT História da Literatura e ao grupo Periódicos e Literatura, da Biblioteca Nacional. Pretendemos uma revisão historiográfica da rede conceitual que envolve a crônica no Brasil, a partir dos clichês de definição institucionalizados por parte da crítica (Cândido, 1992; Coutinho, 2003; Moisés,1967; Sá, 2002) e aceitos pela comunidade leitora como explicação do gênero em foco. Como intersecção dos discursos jornalístico e literário, o gênero crônica vem carregando para si, desde os periódicos do século XIX, os mitos dos seus constituintes (Medeiros, 2004). Modalizadas as diferenças em relação ao século seguinte, tais mitos - objetividade, verdade-da-informação (Mariani, 1998), no caso do gênero jornalístico, e subjetividade, polissemia, no caso do literário - associam-se a outros estigmas, tais como: hibridismo, efemeridade, coloquialidade, leveza, atributo ‘menor’, ‘talento do autor e ‘natureza’ do texto, um conjunto do que chamamos conceitos-fetiche (Eco, 1976; Gusmão, 2012). O grau de subjetividade dos mitos e estigmas circunscritos à crônica os torna ineficazes do ponto de vista epistemológico. Herdeiros de uma concepção essencialista de literatura – e consequentemente da crônica -, os críticos dessa vertente não conseguem lidar com a pluralidade de tecidos textuais sob o mesmo rótulo (Medeiros, 2004), na tessitura de enlaçamentos que os constituem. Sugerimos entender o funcionamento do gênero, portanto, dentro das suas condições de produção e compreender a provisoriedade das marcas, tendências e vozes, e a relação com outros discursos, vistos como constituintes (Maingueneau, 2006). Dizemos, ainda, que o impasse da definição do gênero insere-se num contexto mais amplo: aliado ao escasso manuseio de fontes primárias, lidamos com o difícil estabelecimento de conceitos precisos na contemporaneidade, em função da experiência da diversidade dos objetos, sujeitos e eventos, interpenetração de fronteiras, rapidez da informação, interdiscursividades. O obstáculo, entretanto, não inviabiliza a proposta aqui apresentada. A revisão conceitual do gênero hoje é bastante salutar na medida em que incide diretamente sobre a prática do pesquisador e do docente e implica em rever o modus operandi com que lidamos, na contemporaneidade, com o discurso cronístico." "modalidade" => null "area_tematica" => null "palavra_chave" => null "idioma" => null "arquivo" => "Completo_Comunicacao_oral_idinscrito_577_a560b35675f2037574509e74293ee0e8.pdf" "created_at" => "2020-05-28 15:52:50" "updated_at" => "2020-06-10 13:11:26" "ativo" => 1 "autor_nome" => "MARIA CRISTINA CARDOSO RIBAS" "autor_nome_curto" => "MARIA CRISTINA RIBAS" "autor_email" => "maricrisribas@uol.com.br" "autor_ies" => "UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO" "autor_imagem" => "" "edicao_url" => "anais-abralic-internacional" "edicao_nome" => "Anais ABRALIC Internacional" "edicao_evento" => "XIII Congresso Internacional da Associação Brasileira de Literatura Comparada" "edicao_ano" => 2013 "edicao_pasta" => "anais/abralic/2013" "edicao_logo" => "5e48acf34819c_15022020234611.png" "edicao_capa" => "5f17347012303_21072020153112.jpg" "data_publicacao" => null "edicao_publicada_em" => "2013-07-12 00:00:00" "publicacao_id" => 12 "publicacao_nome" => "Revista ABRALIC INTERNACIONAL" "publicacao_codigo" => "2317-157X" "tipo_codigo_id" => 1 "tipo_codigo_nome" => "ISSN" "tipo_publicacao_id" => 1 "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento" ] #changes: [] #casts: array:14 [ "id" => "integer" "edicao_id" => "integer" "trabalho_id" => "integer" "inscrito_id" => "integer" "titulo" => "string" "resumo" => "string" "modalidade" => "string" "area_tematica" => "string" "palavra_chave" => "string" "idioma" => "string" "arquivo" => "string" "created_at" => "datetime" "updated_at" => "datetime" "ativo" => "boolean" ] #classCastCache: [] #attributeCastCache: [] #dates: [] #dateFormat: null #appends: [] #dispatchesEvents: [] #observables: [] #relations: [] #touches: [] +timestamps: false #hidden: [] #visible: [] +fillable: array:13 [ 0 => "edicao_id" 1 => "trabalho_id" 2 => "inscrito_id" 3 => "titulo" 4 => "resumo" 5 => "modalidade" 6 => "area_tematica" 7 => "palavra_chave" 8 => "idioma" 9 => "arquivo" 10 => "created_at" 11 => "updated_at" 12 => "ativo" ] #guarded: array:1 [ 0 => "*" ] }