A Revolução acriana e extrativismo da borracha se entrelaçam de tal modo que motivaram uma série de escritas literárias e historiográficas acerca do Acre. Há, portanto, variadas epopeias cantadas em prosa e verso, após o longo e complexo processo de anexação do Acre ao Brasil: Epopeia Acreana (1919), de Farias Gama; O fim da epopeia (1924), de Craveiro Costa; A epopeia do Acre (1964), de Sílvio Meira e A epopeia acreana (1939), de Freitas Nobre. Pretende-se neste trabalho, ressaltar a importância da Epopeia Acreana, de Freitas Gama, tendo em vista ser esta a primeira obra editorada no Acre, publicada sob a forma de folheto, apresentando 6 cantos e um epílogo.