DEVORANDO O SOL: A REVISTA DE ANTROPOFAGIA COMO VANGUARDA DAS FORÇAS CTÔNICAS
"2013-07-12 00:00:00" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php #connection: "mysql" +table: "artigo" #primaryKey: "id" #keyType: "int" +incrementing: true #with: [] #withCount: [] +preventsLazyLoading: false #perPage: 15 +exists: true +wasRecentlyCreated: false #escapeWhenCastingToString: false #attributes: array:35 [ "id" => 4291 "edicao_id" => 14 "trabalho_id" => 531 "inscrito_id" => 957 "titulo" => "DEVORANDO O SOL: A REVISTA DE ANTROPOFAGIA COMO VANGUARDA DAS FORÇAS CTÔNICAS" "resumo" => "Num dos primeiros manifestos ecológicos do século XX, Mensch und Erde, de 1913, Ludwig Klages descreve o início da era histórica da humanidade como uma batalha entre “heróis solares que se aplicam em instalar uma nova ordem [a ordem do progresso] e as forças 'ctônicas' do destino, que acabaram banidas num submundo sem luz”. Leitor de Bachofen e sua imagem da história como uma luta entre as forças telúricas-materiais-matriarcais e urânicas-espirituais-patriarcais, e de Nietzsche, com a sua conhecida tensão entre Apolo, deus solar e da medida, e Dioniso, Klages desdobra essa batalha como a da ascensão do espírito, força voluntarista que se contrapõe à vida, a qual define como um amálgama polarizado e indissociável entre corpo e alma. A ascensão do espírito, a emergência do homem teórico apto a corrigir, dos gabinetes presidenciais, a vida, remete-nos à viagem de Parmênides abandonando a morada da noite rumo à luz e ao mito platônico da caverna, em que o homem se livra das trevas do subsolo para ascender ao sol, a figura do Bem. Contra o caminho ascendente do homem que, ao ver a terra de cima, impõe-lhe fronteiras e nações e subjuga a terra à xenofobia genealógica, a antropofagia propõe uma descida, a volta ao homem que “não desaderiu à terra” (Raul Bopp) e que faz o “culto à estética instintiva da terra nova” (da Revista de Antropofagia). Assim, na batalha contra o sol espiritualizante, o olho diurno que tudo separa e tudo classifica – separando antes de tudo o homem da natureza -, o presente trabalho propõe, a partir da imagem de que “o horizonte reto/metodicamente/jantou/o sol” (“Julio Paternostro”), ler a Revista de Antropofagia como a vanguarda das forças ctônicas, matriarcais e antropofágicas, que, no lugar da política solar arrasa-terra, voltada para o progresso, absorve preguiçosamente o ambiente, com todas as árvores que nossas florestas têm - “Menos?/A do bem” (Oswald de Andrade)." "modalidade" => null "area_tematica" => null "palavra_chave" => null "idioma" => null "arquivo" => "Completo_Comunicacao_oral_idinscrito_957_9f64ae55fb340520a347edcdf0d18b84.pdf" "created_at" => "2020-05-28 15:52:50" "updated_at" => "2020-06-10 13:11:26" "ativo" => 1 "autor_nome" => "FELIPE AUGUSTO VICARI DE CARLI" "autor_nome_curto" => "FELIPE VICARI DE CARLI" "autor_email" => "vicaridecarli@yahoo.com.b" "autor_ies" => "UNICURITIBA" "autor_imagem" => "" "edicao_url" => "anais-abralic-internacional" "edicao_nome" => "Anais ABRALIC Internacional" "edicao_evento" => "XIII Congresso Internacional da Associação Brasileira de Literatura Comparada" "edicao_ano" => 2013 "edicao_pasta" => "anais/abralic/2013" "edicao_logo" => "5e48acf34819c_15022020234611.png" "edicao_capa" => "5f17347012303_21072020153112.jpg" "data_publicacao" => null "edicao_publicada_em" => "2013-07-12 00:00:00" "publicacao_id" => 12 "publicacao_nome" => "Revista ABRALIC INTERNACIONAL" "publicacao_codigo" => "2317-157X" "tipo_codigo_id" => 1 "tipo_codigo_nome" => "ISSN" "tipo_publicacao_id" => 1 "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento" ] #original: array:35 [ "id" => 4291 "edicao_id" => 14 "trabalho_id" => 531 "inscrito_id" => 957 "titulo" => "DEVORANDO O SOL: A REVISTA DE ANTROPOFAGIA COMO VANGUARDA DAS FORÇAS CTÔNICAS" "resumo" => "Num dos primeiros manifestos ecológicos do século XX, Mensch und Erde, de 1913, Ludwig Klages descreve o início da era histórica da humanidade como uma batalha entre “heróis solares que se aplicam em instalar uma nova ordem [a ordem do progresso] e as forças 'ctônicas' do destino, que acabaram banidas num submundo sem luz”. Leitor de Bachofen e sua imagem da história como uma luta entre as forças telúricas-materiais-matriarcais e urânicas-espirituais-patriarcais, e de Nietzsche, com a sua conhecida tensão entre Apolo, deus solar e da medida, e Dioniso, Klages desdobra essa batalha como a da ascensão do espírito, força voluntarista que se contrapõe à vida, a qual define como um amálgama polarizado e indissociável entre corpo e alma. A ascensão do espírito, a emergência do homem teórico apto a corrigir, dos gabinetes presidenciais, a vida, remete-nos à viagem de Parmênides abandonando a morada da noite rumo à luz e ao mito platônico da caverna, em que o homem se livra das trevas do subsolo para ascender ao sol, a figura do Bem. Contra o caminho ascendente do homem que, ao ver a terra de cima, impõe-lhe fronteiras e nações e subjuga a terra à xenofobia genealógica, a antropofagia propõe uma descida, a volta ao homem que “não desaderiu à terra” (Raul Bopp) e que faz o “culto à estética instintiva da terra nova” (da Revista de Antropofagia). Assim, na batalha contra o sol espiritualizante, o olho diurno que tudo separa e tudo classifica – separando antes de tudo o homem da natureza -, o presente trabalho propõe, a partir da imagem de que “o horizonte reto/metodicamente/jantou/o sol” (“Julio Paternostro”), ler a Revista de Antropofagia como a vanguarda das forças ctônicas, matriarcais e antropofágicas, que, no lugar da política solar arrasa-terra, voltada para o progresso, absorve preguiçosamente o ambiente, com todas as árvores que nossas florestas têm - “Menos?/A do bem” (Oswald de Andrade)." "modalidade" => null "area_tematica" => null "palavra_chave" => null "idioma" => null "arquivo" => "Completo_Comunicacao_oral_idinscrito_957_9f64ae55fb340520a347edcdf0d18b84.pdf" "created_at" => "2020-05-28 15:52:50" "updated_at" => "2020-06-10 13:11:26" "ativo" => 1 "autor_nome" => "FELIPE AUGUSTO VICARI DE CARLI" "autor_nome_curto" => "FELIPE VICARI DE CARLI" "autor_email" => "vicaridecarli@yahoo.com.b" "autor_ies" => "UNICURITIBA" "autor_imagem" => "" "edicao_url" => "anais-abralic-internacional" "edicao_nome" => "Anais ABRALIC Internacional" "edicao_evento" => "XIII Congresso Internacional da Associação Brasileira de Literatura Comparada" "edicao_ano" => 2013 "edicao_pasta" => "anais/abralic/2013" "edicao_logo" => "5e48acf34819c_15022020234611.png" "edicao_capa" => "5f17347012303_21072020153112.jpg" "data_publicacao" => null "edicao_publicada_em" => "2013-07-12 00:00:00" "publicacao_id" => 12 "publicacao_nome" => "Revista ABRALIC INTERNACIONAL" "publicacao_codigo" => "2317-157X" "tipo_codigo_id" => 1 "tipo_codigo_nome" => "ISSN" "tipo_publicacao_id" => 1 "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento" ] #changes: [] #casts: array:14 [ "id" => "integer" "edicao_id" => "integer" "trabalho_id" => "integer" "inscrito_id" => "integer" "titulo" => "string" "resumo" => "string" "modalidade" => "string" "area_tematica" => "string" "palavra_chave" => "string" "idioma" => "string" "arquivo" => "string" "created_at" => "datetime" "updated_at" => "datetime" "ativo" => "boolean" ] #classCastCache: [] #attributeCastCache: [] #dates: [] #dateFormat: null #appends: [] #dispatchesEvents: [] #observables: [] #relations: [] #touches: [] +timestamps: false #hidden: [] #visible: [] +fillable: array:13 [ 0 => "edicao_id" 1 => "trabalho_id" 2 => "inscrito_id" 3 => "titulo" 4 => "resumo" 5 => "modalidade" 6 => "area_tematica" 7 => "palavra_chave" 8 => "idioma" 9 => "arquivo" 10 => "created_at" 11 => "updated_at" 12 => "ativo" ] #guarded: array:1 [ 0 => "*" ] }