Artigo Anais ABRALIC Internacional

ANAIS de Evento

ISSN: 2317-157X

ANÁLISE DE POEMAS CONCRETISTAS DE JOSÉ ALCIDES PINTO

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Publicado em 12 de julho de 2013

Resumo

O autor cearense José Alcides Pinto (1923-2008) é reconhecido pela sua versatilidade literária, uma vez que foi poeta, ficcionista, teatrólogo, crítico literário, ensaísta, contista, memorialista. Neste trabalho, pretende-se analisar alguns de seus poemas considerados concretistas, comparando-os, em termos de temáticas e recursos visuais, aos poemas concretistas do trio Noigandres (Haroldo e Augusto de Campos e Décio Pignatari), iniciadores dessa vanguarda poética no Brasil. Faz-se necessário ressaltar que Alcides Pinto foi quem primeiro entrou em contato com as ideias do movimento de poesia concreta e foi quem as trouxe para o Ceará já em 1957, menos de um ano depois da primeira Mostra Nacional de Arte Concreta, ocorrida em São Paulo. Ele participou ativamente das duas Exposições de Arte Concreta que ocorreram no Ceará nos anos de 1957 e 1959 e trocou correspondências com os irmãos Campos, referentes ao movimento. Em suas primeiras obras poéticas, que datam da década de 50: Noções de poesia e arte (1952), Pequeno caderno de palavras (1953), Cantos de Lúcifer (1954) e As pontes (1955) são recorrentes a temática da morte, do pessimismo e da fragilidade humana. Os poemas são alternados entre longos e curtos, havendo até mesmo alguns poemas em prosa. A presença de uma linguagem metafórica e onírica, formando imagens insólitas, aproximam ainda a sua poesia do surrealismo. Já na obra Concreto: Estrutura Visual-Gráfica (1956), que é a principal obra do concretismo de Alcides Pinto, estas características se modificam e o poeta realiza algumas experimentações formais que seguem os preceitos da poesia concreta, como o apelo visual nos poemas, a formação de imagens, a utilização dos espaços em branco etc. Sua última obra poética, As Águas Novas (1975), é considerada uma obra concretista mais tardia, porém seus poemas diferem bastante dos poemas de Concreto: Estrutura Visual-Gráfica (1956), principalmente no que se refere à forma, pois eles se aproximam muito mais das técnicas modernistas do que das concretistas. Em suma, a partir da comparação entre os poemas concretistas de Alcides Pinto e os poemas dos concretistas de São Paulo, comprova-se que o autor cearense também utilizou as técnicas verbivocovisuais características da poesia concreta, porém com algumas particularidades tanto na forma quanto no conteúdo.

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