A CARTOGRAFIA DA DOENÇA E DA MORTE NA OBRA DE VALÊNCIO XAVIER
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A novela O Mez da Grippe, por sua vez, aborda a epidemia no espaço urbano, enfocando o surto de gripe espanhola que vitimou a população de Curitiba na primeira década do século XX. A provinciana capital do Paraná, de 1918, com a sua atmosfera abafada e opressiva, as notícias da guerra veiculadas pelos jornais, o surto da moléstia, os emblemas e alegorias da morte dispersos na narrativa, todo esse material polissêmico foi organizado de modo a desvelar uma expressiva cartografia de doença e morte. Por fim, no livro Crimes à moda antiga, temos a narrativa dedicada ao assassino e suposto serial killer Febrônio Índio do Brasil, cujos atos homicidas transitam na fronteira indiscernível entre perversidade e loucura: o caso Febrônio abriu importantes precedentes com respeito à criação de legislação específica ainda inexistente no país, ensejando o conflito de competências entre as áreas da medicina e do direito. 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