O objetivo desse artigo é propor uma atualização da leitura do conto O Mandarim (1880), de Eça de Queirós, buscando focar a constituição da personagem autodiegética a partir da perspectiva da escrita de si, de Michel Foucault, apresentada no livro O que é o autor? (2006), além de fazer um paralelo da formação da personagem em seu meio, outrora discutido por Carlos Reis no Estatuto e Perspectiva do Narrador na Ficção de Eça de Queiros, publicado em 1980.