0 “EU” E OS “OUTROS DE SI”: AUTOMEMORIOGRAFIAS EM ANARQUISTAS, GRAÇAS A DEUS, DE ZÉLIA GATTAI
"2013-07-12 00:00:00" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php #connection: "mysql" +table: "artigo" #primaryKey: "id" #keyType: "int" +incrementing: true #with: [] #withCount: [] +preventsLazyLoading: false #perPage: 15 +exists: true +wasRecentlyCreated: false #escapeWhenCastingToString: false #attributes: array:35 [ "id" => 4162 "edicao_id" => 14 "trabalho_id" => 450 "inscrito_id" => 867 "titulo" => "0 “EU” E OS “OUTROS DE SI”: AUTOMEMORIOGRAFIAS EM ANARQUISTAS, GRAÇAS A DEUS, DE ZÉLIA GATTAI" "resumo" => "Pelo viés das memórias, Anarquistas, graças a Deus, livro de estréia de Zélia Gattai, narra episódios da infância da escritora-narradora, colocando em cena também detalhes da vida de familiares e amigos em meio ao cenário de modernização do Brasil na primeira metade do século XX. O foco narrativo desloca-se de si para o outro e vice-versa. Desta forma, o ponto de vista tanto pode ser marcadamente pessoal quanto pode sinalizar uma experiência coletiva, resvalando na fusão de elementos autobiográficos com outros de ordem coletiva e social. A obra supracitada constitui-se, portanto, um gênero híbrido: autobiográfico-memorialista. Interessa estudar os aspectos autobiográficos presentes em Anarquistas, graças a Deus, isto é, a escrita de si (ou dos múltiplos de si mesmo). O objetivo é evidenciar como a autora se utiliza de certos lugares-comuns da prosa autobiográfica, para instaurar uma promessa de “verdade” e “autenticidade” dos fatos por ela narrados, firmando assim um “pacto autobiográfico” com o leitor. Além disso, intenta-se discutir em que medida o discurso de Gattai escapa ao esforço de “apagamento” de uma multiplicidade de “eus enunciativos” e de construção de “efeito de realidade”. A leitura da obra permite vislumbrar algumas conclusões preliminares. A primeira delas aponta para o fato de que, por meio de uma memória voluntária, a autora se vale de elementos discursivos extra-diegéticos e intra-diegéticos para apresentar uma aparente unidade do eu que se enuncia e, por sua vez, firmar uma “vontade de verdade” para os fatos por ela narrados. A segunda conclusão ou, pelo menos, perspectiva de entendimento da obra, é que a escrita de Gattai, em certos aspectos, escapa a essa vontade de unicidade na constituição do self e “vontade de verdade”. Isto porque, dentre outras coisas, não há uma relação possível entre o “tempo do mundo da vida”, o “tempo do relato” e o “tempo da leitura”, para usar aqui das expressões cunhadas por Arfuch (2010). O eu enunciativo, nesse caso, passa a constituir-se nos múltiplos de si mesmo. A metodologia para a efetivação deste estudo consiste na pesquisa bibliográfica, a partir da qual serão tomadas como ponto de partida as leituras de Philippe Lejeune (O pacto autobiográfico) e Leonor Arfuch (O espaço biográfico). Ressalta-se que a obra emblemática de Lejeune será lida e interpretada numa perspectiva descontrutora, como forma de entender a obra tomada como objeto de investigação e análise. Esses são alguns aspectos para pensar o “eu” e os “outros de si”, as automemoriografias de Zélia Gattai em Anarquistas, graças a Deus." "modalidade" => null "area_tematica" => null "palavra_chave" => null "idioma" => null "arquivo" => "Completo_Comunicacao_oral_idinscrito_867_347f4c129448a60992fb39939bd56be7.pdf" "created_at" => "2020-05-28 15:52:50" "updated_at" => "2020-06-10 13:11:25" "ativo" => 1 "autor_nome" => "ANA CAROLINA CRUZ DE SOUZA" "autor_nome_curto" => "ANA CAROLINA" "autor_email" => "karolcruzdesouza@hotmail." "autor_ies" => "UEFS" "autor_imagem" => "" "edicao_url" => "anais-abralic-internacional" "edicao_nome" => "Anais ABRALIC Internacional" "edicao_evento" => "XIII Congresso Internacional da Associação Brasileira de Literatura Comparada" "edicao_ano" => 2013 "edicao_pasta" => "anais/abralic/2013" "edicao_logo" => "5e48acf34819c_15022020234611.png" "edicao_capa" => "5f17347012303_21072020153112.jpg" "data_publicacao" => null "edicao_publicada_em" => "2013-07-12 00:00:00" "publicacao_id" => 12 "publicacao_nome" => "Revista ABRALIC INTERNACIONAL" "publicacao_codigo" => "2317-157X" "tipo_codigo_id" => 1 "tipo_codigo_nome" => "ISSN" "tipo_publicacao_id" => 1 "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento" ] #original: array:35 [ "id" => 4162 "edicao_id" => 14 "trabalho_id" => 450 "inscrito_id" => 867 "titulo" => "0 “EU” E OS “OUTROS DE SI”: AUTOMEMORIOGRAFIAS EM ANARQUISTAS, GRAÇAS A DEUS, DE ZÉLIA GATTAI" "resumo" => "Pelo viés das memórias, Anarquistas, graças a Deus, livro de estréia de Zélia Gattai, narra episódios da infância da escritora-narradora, colocando em cena também detalhes da vida de familiares e amigos em meio ao cenário de modernização do Brasil na primeira metade do século XX. O foco narrativo desloca-se de si para o outro e vice-versa. Desta forma, o ponto de vista tanto pode ser marcadamente pessoal quanto pode sinalizar uma experiência coletiva, resvalando na fusão de elementos autobiográficos com outros de ordem coletiva e social. A obra supracitada constitui-se, portanto, um gênero híbrido: autobiográfico-memorialista. Interessa estudar os aspectos autobiográficos presentes em Anarquistas, graças a Deus, isto é, a escrita de si (ou dos múltiplos de si mesmo). O objetivo é evidenciar como a autora se utiliza de certos lugares-comuns da prosa autobiográfica, para instaurar uma promessa de “verdade” e “autenticidade” dos fatos por ela narrados, firmando assim um “pacto autobiográfico” com o leitor. Além disso, intenta-se discutir em que medida o discurso de Gattai escapa ao esforço de “apagamento” de uma multiplicidade de “eus enunciativos” e de construção de “efeito de realidade”. A leitura da obra permite vislumbrar algumas conclusões preliminares. A primeira delas aponta para o fato de que, por meio de uma memória voluntária, a autora se vale de elementos discursivos extra-diegéticos e intra-diegéticos para apresentar uma aparente unidade do eu que se enuncia e, por sua vez, firmar uma “vontade de verdade” para os fatos por ela narrados. A segunda conclusão ou, pelo menos, perspectiva de entendimento da obra, é que a escrita de Gattai, em certos aspectos, escapa a essa vontade de unicidade na constituição do self e “vontade de verdade”. Isto porque, dentre outras coisas, não há uma relação possível entre o “tempo do mundo da vida”, o “tempo do relato” e o “tempo da leitura”, para usar aqui das expressões cunhadas por Arfuch (2010). O eu enunciativo, nesse caso, passa a constituir-se nos múltiplos de si mesmo. A metodologia para a efetivação deste estudo consiste na pesquisa bibliográfica, a partir da qual serão tomadas como ponto de partida as leituras de Philippe Lejeune (O pacto autobiográfico) e Leonor Arfuch (O espaço biográfico). Ressalta-se que a obra emblemática de Lejeune será lida e interpretada numa perspectiva descontrutora, como forma de entender a obra tomada como objeto de investigação e análise. Esses são alguns aspectos para pensar o “eu” e os “outros de si”, as automemoriografias de Zélia Gattai em Anarquistas, graças a Deus." "modalidade" => null "area_tematica" => null "palavra_chave" => null "idioma" => null "arquivo" => "Completo_Comunicacao_oral_idinscrito_867_347f4c129448a60992fb39939bd56be7.pdf" "created_at" => "2020-05-28 15:52:50" "updated_at" => "2020-06-10 13:11:25" "ativo" => 1 "autor_nome" => "ANA CAROLINA CRUZ DE SOUZA" "autor_nome_curto" => "ANA CAROLINA" "autor_email" => "karolcruzdesouza@hotmail." "autor_ies" => "UEFS" "autor_imagem" => "" "edicao_url" => "anais-abralic-internacional" "edicao_nome" => "Anais ABRALIC Internacional" "edicao_evento" => "XIII Congresso Internacional da Associação Brasileira de Literatura Comparada" "edicao_ano" => 2013 "edicao_pasta" => "anais/abralic/2013" "edicao_logo" => "5e48acf34819c_15022020234611.png" "edicao_capa" => "5f17347012303_21072020153112.jpg" "data_publicacao" => null "edicao_publicada_em" => "2013-07-12 00:00:00" "publicacao_id" => 12 "publicacao_nome" => "Revista ABRALIC INTERNACIONAL" "publicacao_codigo" => "2317-157X" "tipo_codigo_id" => 1 "tipo_codigo_nome" => "ISSN" "tipo_publicacao_id" => 1 "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento" ] #changes: [] #casts: array:14 [ "id" => "integer" "edicao_id" => "integer" "trabalho_id" => "integer" "inscrito_id" => "integer" "titulo" => "string" "resumo" => "string" "modalidade" => "string" "area_tematica" => "string" "palavra_chave" => "string" "idioma" => "string" "arquivo" => "string" "created_at" => "datetime" "updated_at" => "datetime" "ativo" => "boolean" ] #classCastCache: [] #attributeCastCache: [] #dates: [] #dateFormat: null #appends: [] #dispatchesEvents: [] #observables: [] #relations: [] #touches: [] +timestamps: false #hidden: [] #visible: [] +fillable: array:13 [ 0 => "edicao_id" 1 => "trabalho_id" 2 => "inscrito_id" 3 => "titulo" 4 => "resumo" 5 => "modalidade" 6 => "area_tematica" 7 => "palavra_chave" 8 => "idioma" 9 => "arquivo" 10 => "created_at" 11 => "updated_at" 12 => "ativo" ] #guarded: array:1 [ 0 => "*" ] }