A Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS), reformulada pela portaria
GM/MS n. 1996/2007, considera a Educação Permanente em Saúde (EPS) como uma proposta
educativa que está destinada à aprendizagem no trabalho, onde aprender e ensinar se incorpora ao
cotidiano das organizações e ao trabalho, além de abranger e proporcionar experiências vivenciadas na
comunidade de forma continuada, sendo assim, cíclica, afetando de maneira positiva todas as áreas e
saberes da atenção básica. A EPS abrange e atua nas especificidades regionais segundo as
particularidades de cada local, as necessidades de formação dos profissionais para o trabalho e a
capacidade estabelecida pelo os mesmos. O presente estudo é um relato de experiência de abordagem
qualitativa. A oficina a ser relatada faz parte de uma pesquisa-ação em andamento do PIBIC/CnPQ
vinculado à Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), intitulado “Educação Permanente em
Saúde: como ocorre o processo de trabalho exercido pelos agentes comunitários?”, que tem por
objetivo analisar o processo de trabalho dos agente comunitários de saúde através da educação
permanente em saúde. Este trabalho tem por objetivo relatar a experiência de um momento de
aproximação entre os pesquisadores e os Agentes Comunitários de Saúde (ACS), com intuito de,
através da EPS, proporcionar aprendizagem coletiva sobre o tema proposto pelos próprios ACS:
“Violência contra a pessoa idosa”.