A fisioterapia tem um papel fundamental na assistência ao neonato, uma vez que a mesma tem potencial para participar de forma corroborativa na recuperação e possibilidade de alta hospitalar. O objetivo deste trabalho foi relatar a experiência e relevância da assistência ao neonato de risco admitido na UTI-neonatal do Hospital da FAP. Participaram deste trabalho, três graduandas do nono período de fisioterapia da Universidade Estadual da Paraíba, os atendimentos eram realizados duas vezes por semana, com duração de três horas cada visita, além de reuniões quinzenais para avaliação e apresentação de trabalhos objetivando homogeneizar o conhecimento entre os participantes e as coordenadoras. Para avaliação dos neonatos foi utilizado uma ficha personalizada com dados de identificação materna e neonatal (colhidos dos prontuários dos pacientes), a hipótese diagnóstica e os parâmetros da fisioterapia respiratória e motora, assim como uso de escalas validadas na área: Boletim de Silverman-Andersen, Escala de Brazelton, Glasgow modificada e a Escala Neonatal Infant Pain Scale – NIPS. As condutas foram aplicadas de acordo com a necessidade do paciente e foram documentadas em uma ficha de acompanhamento, composta de dados como avaliação diária (sinais vitais e estado geral), conduta fisioterapêutica respiratória e motora e evolução clínica. Diante do exposto, viu-se a importância do atendimento fisioterapêutico a estes neonatos, propiciando-lhes uma melhor expectativa de vida, por meio da conduta respiratória e motora visando adequar os neonatos e lactentes à vida e reduzir o tempo de internação e lesões por tempo em UTI.