As plantas medicinais têm sido utilizadas há séculos como alternativa de tratamento para problemas de saúde. Por esse motivo, muitas espécies de plantas e preparados vegetais medicinais são alvos de estudos fitoquímicos para promoção do conhecimento químiotaxonômico, isolamento dos princípios ativos, assim como pela obtenção de outros materiais econômicos tais como, fitocosméticos, óleos essenciais e praguicidas. Dentre 10 mil plantas medicinais nacionais, cerca de 1% foram alvos de estudos mais detalhados. A espécie Libidibia ferrea (Max. Ex. Tul.) L. P. Queiroz é uma planta medicinal indicada para tratar feridas cutâneas, contusões, asma, tosse crônica, diarreia e bronquite. O seu potencial terapêutico em testes preliminares é notável, embora pesquisas adicionais em estudo fitoquímico sejam necessárias. Essa pesquisa, teve por intuito a identificação e quantificação das principais classes de metabólitos secundários possivelmente relacionados com o uso na medicina popular tradicional e consequente, confirmação do uso na medicina tradicional, promoção do conhecimento quimitaxonômico e subsídio de pesquisas posteriores no fornecimento de novas moléculas bioativas úteis à sociedade. Para tanto, foi realizada a semi-quantificação do extrato hidroalcoólico líquido produzido pelo método de maceração de Libidibia ferrea (Max. Ex. Tul.) L. P. Queiroz identificada e coletada no Centro de Educação e Saúde da Universidade Federal de Campina Grande, para polifenois totais, flavonoides e taninos frente a curvas de calibração produzidas nos padrões ácido gálico, quercetina e catequina, respectivamente. As análises fitoquímicas mostraram maior e significativa presença de polifenois totais seguidos de flavonoides, entretanto, não foi possível detectar e/ou quantificar taninos.