O Papilomavírus Humano, mais conhecido como HPV é uma doença sexualmente transmissível, no qual o vírus pode ser transmitido através do ato sexual, uso de roupas contaminadas e transmissão vertical. O grupo mais propício a adquirir a doença são os adolescentes que ainda não possuem vida sexual ativa. A prevenção ocorre por meio do uso de preservativos, exame Papanicolau e vacinação. As vacinas estão liberadas nas unidades de saúde para adolescente entre 9 e 14 anos, porém ela ainda causa resistência em alguns pais devido ao incentivo a vida sexual precoce de suas filhas e aos efeitos adversos advindos após a administração da segunda dose da vacina. Diante disso, esse estudo tem como objetivo compreender o conhecimento e a aceitação dos pais de adolescentes sobre a vacina e o vírus HPV. Como método para coleta de dados foi realizada uma revisão bibliográfica, a partir de um levantamento de dados nas bases eletrônicas Scielo, Lilacs, Pubmed, revistas eletrônica e dos comitês nacionais e internacionais. Para esse estudo foram utilizados livros, manuais, guias e artigos, a partir dos descritores: Papiloma Vírus Humano (HPV), Prevenção, Imunização, Relação Pai-Filho. Concluiu-se assim que a falta de conhecimento, a ligação do vírus com o câncer de colo uterino, a falta de diálogo, as questões religiosas e morais podem influenciar na aceitação da vacina como meio de prevenção e que os profissionais de saúde são peças importantíssimas na vida dos adolescentes e dos pais, a fim de incentivar a troca de informações e a correta orientação sobre o vírus HPV.