As Doenças Crônicas Não Transmissíveis são aquelas que se apresentam de forma gradativa, de longa duração e que necessita de mudanças no estilo de vida. Consideradas as principais causas de morbimortalidade no país e no mundo, afetando principalmente pessoas de baixa renda. Dessa forma, o objetivo desse estudo é analisar o impacto das DCNT na qualidade de vida das pessoas, delinear o perfil sociodemográfico e clínico das pessoas com DCNT. Trata-se de uma pesquisa exploratória descritiva e com abordagem quantitativa. O cenário da pesquisa é o município de Nova Floresta – PB, a coleta de dados ocorreu entre os meses de janeiro a abril de 2018 com uso de formulário estruturado. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do HUAC, sob o parecer: 2.163.260. A amostra parcial da pesquisa aborda 70 pessoas. Ao analisar os dados e confrontar com informações já dispostas na literatura, notou-se que o público mais acometido é o feminino de idade superior aos 50 anos, com baixo nível de escolaridade, com renda familiar em torno de um salário mínimo e acima do peso ideal. A DCNT mais predominante entre os entrevistados foi a HAS, seguido do DM, sendo acompanhados pelos serviços de saúde principalmente quando procuram os mesmos, recebendo as devidas orientações em sua maioria por parte do enfermeiro e tomando apenas as medicações prescritas. Mesmo sabendo que as DCNT acarretam em várias complicações a vida do indivíduo, a maioria dos entrevistados afirmam que sua saúde é satisfatória e a doença foi pouco limitante.