O movimento LGBT é um movimento caracterizado pela luta dos homossexuais do Brasil e do mundo, pela igualdade de direitos e respeito devido ao grande preconceito existente. Teve início por volta da década de 60 e perdura até os dias atuais. O presente estudo teve como principal objetivo a análise das principais barreiras enfrentadas pelas mulheres LGBT’S na Atenção Básica, refletindo junto a teoria do sociólogo Pierre Bourdieu, observando como essas mulheres costumam lidar com essas barreiras, quais são seus sentimentos acerca do problema enfrentado, principais dificuldades e problemas decorrentes da situação em questão que atingem todo o âmbito da saúde pública. A partir do estudo realizado, foi possível observar como o Sistema Único de Saúde e mais precisamente a Atenção Básica interfere na educação em saúde desse grupo populacional, possibilitando a diminuição na incidência de inúmeras doenças, ou em situações de atendimentos não adequados, afastando essa população e ocasionando consequentemente a inserção desse conjunto em grupos potencialmente de risco. Outro fato destacado neste trabalho é a soberania imposta pelos profissionais de saúde no acolhimento dos agentes sociais, utilizando do poder e conhecimento para se sobrepor, aumentando o distanciamento da população e principalmente das mulheres LGBT’S.