As plantas medicinais são importantes agentes terapêuticos alternativos. O emprego das plantas é supervalorizado no uso tradicional. Dessa forma, torna-se importante o conhecimento sobre a dose e a parte empregada da planta, além de suas propriedades terapêuticas, pois existem aquelas que são altamente tóxicas, mesmo em pequenas doses. Os estudos toxicológicos têm por objetivo pré - dizer os níveis de ingestão das substâncias e os possíveis efeitos colaterais, que podem aparecer no homem após sua administração. A inserção de um novo medicamento no mercado pode ser demorada e dispendiosa até que se prove sua eficácia e segurança. Nesse contexto, destaca - se os iridóides, que constituem o maior grupo de monoterpenoides com esqueleto ciclopentano[c]pirano. Aucubin é um glicosídeo iridóide com uma variedade de efeitos farmacológicos, como antimicrobiano, anti-inflamatório, cicatrização dérmica e capacidade antioxidante in vitro. Desta forma, presente trabalho objetiva por meio de ensaios in silico avaliar a toxicidade do monoterpeno Aucubin, presente em plantas medicinais testadas na literatura e amplamente utilizadas na medicina popular. Para isso, foi utilizado a ferramenta admetSAR, que é um banco de dados aberto, com sistema de pesquisa de texto e estrutura molecular, continuamente atualizado que coleta, organiza e gerencia dados de propriedades associados à Absorção, Distribuição, Metabolização, Excreção e Toxicidade (ADMET) disponíveis na literatura publicada. Na presente pesquisa observou-se que o monoterpeno aucubin apresenta baixa toxicidade com relação aos parâmetros usados pela USEPA para TAR e TOA, e não apresenta potencial carcinogênico, viabilizando o seu uso e estudo terapêutico.