Câncer é a denominação para um grupo de doenças que têm em comum a proliferação descontrolada de células anormais ocorrendo em qualquer local do organismo. Os cânceres mais frequentes na infância são as leucemias, tumores do sistema nervoso central e linfomas. O tratamento se dá através de quimioterapia, radioterapia e cirurgia. Visando avaliar as prescrições médicas na pediatria de um hospital oncológico do estado da Paraíba, determinando as classes de antineoplásicos, analisando o cumprimento de normas vigentes de antineoplásicos utilizou-se 236 prescrições de crianças de 0 a 12 anos, que se encontravam arquivadas no Hospital Napoleão Laureano, referentes ao período de janeiro a maio de 2015. A maioria dos usuários, 55%, correspondem ao gênero feminino, ocorrendo maior prevalência em 4 anos. Clinicamente o diagnóstico de leucemia linfoide aguda foi maior, apresentando-se em 147 prescrições, seguido dos linfomas (18) e neuroblastomas (18) e tumor cerebral (17). A maioria dos pacientes encontravam-se internos (67%) e o restante em tratamento ambulatorial. Todos os prescritores tinham especialização médica prevalecendo para a hematologista (48%), em 96% das vezes não seguiam a DCB, 94% não fazia uso de abreviaturas, 94% não continha Informações necessárias para a dispensação e administração segura do medicamento. As classes terapêuticas mais prescritas eram os agente antimetabólitos (46%), seguidos dos derivados de plantas (21%) e antibióticos antitumorais (16%), destacando para os medicamentos, metotrexato (20% das prescrições) e mercaptopurina com aproximadamente 14%. Desta forma percebemos a importância do farmacêutico voltado à oncopediatria para garantir um serviço de saúde seguro e de qualidade.