O Brasil apresenta 14,4 % da sua população com 60 anos ou mais de idade, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. O envelhecimento populacional possui como principal consequência o aparecimento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), que são as principais causas de mortalidade e incapacidade no mundo. As DCNT mais comuns são a Hipertensão Arterial Sistêmica e o Diabetes Mellitus. O tratamento da HAS e do DM é realizado através das terapias não farmacológicas e/ou farmacológicas. O estudo teve como objetivo fazer um comparativo entre os dados inicias de pressão arterial, glicemia e índice de massa corpórea, registrados no momento do cadastro do paciente ao programa e os dados finais, analisando o perfil do paciente após ser submetido aos cuidados farmacêuticos mensalmente, ressaltando assim a importância da prestação desse serviço pelo farmacêutico no âmbito domiciliar. Trata-se de um estudo transversal, de natureza descritiva e quantitativa, realizado no período de janeiro a dezembro de 2017, desenvolvido nas Unidades Básicas de Saúde da Família no distrito de Galante, Campina Grande – PB. A população estudada abrangeu 15 usuários do programa HIPERDIA, ou seja, portadores de Hipertensão Arterial e/ou Diabetes Mellitus. A minimização das interações medicamentosas juntamente com o aumento do nível de adesão a farmacoterapia, colaborou de maneira considerável, otimizando o tratamento e mantendo os níveis pressóricos e glicêmicos dentro dos níveis desejáveis, que foram respectivamente, 130/80 mmHg e 113 mg/dL. Em relação ao IMC mesmo os pacientes permanecendo na mesma categoria inicial, foi notório a redução da média final.