Introdução: Para se ter uma boa ou excelente qualidade de vida, na terceira idade, se faz necessário ter um controle sobre as alterações causadas no decorrer do processo de envelhecimento, promovendo uma manutenção na funcionalidade para os idosos. O nível socioeconômico, além do fator idade, a diminuição da mobilidade, equilíbrio, capacidades fisiológicas e alterações psicológicas, são fatores que diminuem essa funcionalidade. Objetivo: o objetivo deste trabalho foi avaliar a funcionalidade dos idosos atendidos em ambulatório de uma Instituição de Ensino Superior da cidade de Natal – RN. Método: Trata-se de um estudo quantitativo, transversal, descritivo, com 42 idosos ativos pacientes e participantes de um grupo formado, no ambulatório, onde são acompanhados por diversas especialidades, como: Medicina, Fisioterapia, Odontologia, Psicologia, Enfermagem, Educação Física e Serviço Social, com o intuito de promover uma melhor funcionalidade no processo de envelhecimento, visando manter e/ou melhorar um bem-estar físico, mental e social, trabalhando equilíbrio homeostático, cognitivo e físico. Os critérios de inclusão foram: idade igual ou superior a 60 anos; frequentar o grupo de idosos da instituição, aceitar responder ao questionário proposto preenchendo o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os atendidos são feitos por alunos estagiários, supervisionado pelo professor. Resultado: a pesquisa mostrou que o grupo de idosos da instituição, possuem excelentes resultados quando a melhoria/manutenção da funcionalidade dos idosos participantes. Em relação a autopercepção da saúde, 69,0% relatou ter saúde geral boa, 38,5% ter visão boa e 38,5% visão ruim e 45,2% audição boa, conforme mostra a tabela 2. A média no IMC foi de 28,6 ± 5,0 Kg/m2 , classificando a amostra como acima do peso. Dos entrevistados, 57,1% afirmaram praticar algum tipo de atividade física, sendo a hidroginástica a atividade mais prevalente (23,8%). Em relação aos dados psicocognitivos, observou que a maioria (76,2%) não apresentou déficit cognitivo e 78,6% não demonstrou presença de sintomas depressivos. Em relação a funcionalidade, os idosos entrevistados tiveram uma média de 5,6 ± 0,6 pontos no Índice de Katz, com 97,3% apresentando-se independentes quanto as ABVD’s. A média na Escala de Lawton foi de 24,5 ± 2,9 pontos, classificando a amotra como independente quanto as AIVD’s. Discussão: Os resultados mostram que a maior parte dos idosos participantes da pesquisa, não apresentam perda de funcionalidade, podendo realizar o desenvolvimento de suas atividades, permitindo-os manter uma boa/excelente qualidade de vida.